Dia Mundial das Comunicações Sociais celebrado em Guimarães

Departamento Arquidiocesano para a Comunicação Social esteve reunido em Guimarães com jornalistas e colaboradores dos órgãos de comunicação da área de influência do Arciprestado de Guimarães e Vizela.

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Na passada sexta-feira, dia 14, o Departamento Arquidiocesano para a Comunicação Social esteve reunido em Guimarães com jornalistas e colaboradores dos órgãos de comunicação da área de influência do Arciprestado de Guimarães e Vizela.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

O encontro juntou elementos da Arquidiocese e jornalistas do Grupo Mais Guimarães, do Grupo Santiago, da Rádio Fundação, do Jornal de Guimarães, do Jornal Reflexo, d’A Voz de Creixomil, do Jornal O Conquistador, do Diário do Minho e da Rádio Vizela.

A Mensagem do Papa Francisco para o 55.º Dia Mundial das Comunicações Sociais foi o mote para uma conversa descontraída. O Papa Francisco, que apelou para que os jornalistas saiam à rua para comunicarem “a realidade”, e encontrarem as pessoas “onde estão e como são”.

Para o padre Paulo Terroso, diretor do Departamento Arquidiocesano para a Comunicação Social, o objetivo do encontro era conhecer os jornalistas desta região, “até porque as relações são fundamentais”, disse aos presentes. O responsável transmitiu também uma “mensagem de apreço” do Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, “pelo excelente trabalho que os jornalistas vão desenvolvendo”.

No encontro foram debatidos alguns problemas que os jornalistas enfrentam atualmente, nomeadamente a quebra acentuada do investimento em jornalismo de investigação, como resultado da diminuição do número de profissionais nas redações, as quebras de receitas dos órgãos de comunicação social, intensificadas pela pandemia, ou a pouca abertura de algumas instituições que se limitam a comunicar aos jornalistas acontecimentos que ocorreram “à porta fechada”, sendo impossível confirmá-los. “Resta-nos acreditar nas instituições, o que é cada vez mais difícil quando cada vez mais elas se fecham. Estamos no século XXI, deveria acontecer precisamente o contrário”, referiu um dos jornalistas.

“O jornalismo é um pilar da sociedade democrática. Se não se assumir isso e se não se encontrarem, nesta altura de mudanças no setor, outras formas de financiamento, os órgãos de comunicação terão que encontrar formas de se auto-sustentarem. Isso acontecerá naturalmente. Mas fica em causa o jornalismo como o idealizamos e o conhecemos. A pandemia veio acelerar este processo e a urgência de se encontrarem soluções de financiamento de uma comunicação social livre”, alertou Eliseu Sampaio, diretor do Mais Guimarães, presente no encontro.

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