DIA MUNDIAL DO VENTO É ASSINALADO SEXTA-FEIRA NA UMINHO

O evento decorre das 10h00 às 13h00, no auditório B1.10 do campus de Azurém, em Guimarães.

vento

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) assinalam esta sexta-feira o Dia Mundial do Vento, com a mesa redonda “A Energia Eólica: Presente e Futuro”, tendo convidados da Enercon, EDP Renováveis e Finerge. O evento decorre das 10h00 às 13h00, no auditório B1.10 do campus de Azurém, em Guimarães.

A sessão de abertura conta com o presidente da EEUM, João Monteiro, e o secretário-geral da APREN, José Medeiros Pinto. Segue-se a análise da realidade portuguesa no setor da produção de eletricidade de origem renovável, na investigação como fator de sucesso, na operação de centrais eólicas e nos desafios da produção entre o repowering e a extensão de vida útil dos aerogeradores. As tendências tecnológicas na área vão ser também abordadas pelo professor João Luiz Afonso, que coordena o Grupo de Eletrónica de Potência e Energia do Centro Algoritmi da UMinho.

O Dia Mundial do Vento foi criado em 2007 pela Wind Europe, para destacar o potencial do vento na produção de eletricidade renovável. Assiste-se desde o ano 2000 a um crescimento contínuo das centrais eólicas em Portugal, motivado pela aposta estratégica da política nacional e europeia nos recursos endógenos e renováveis. Em 2017, a eletricidade gerada por origem eólica valeu 23.6% do consumo nacional, induzindo uma redução bruta no preço do mercado grossista da eletricidade de 580 milhões de euros.

Ainda segundo a APREN, o setor eólico tem contribuído de forma determinante para a economia nacional, graças ao desenvolvimento de dois clusters industriais e de serviços de empresas nacionais e internacionais a operar no país. Esta realidade contribui igualmente para gerar emprego nacional direto e indireto, para incorporar rácios de cerca de 90% no potencial nas centrais eólicas e para a produção de equipamentos, cujo volume de negócios equivale a 400 milhões de euros por ano, sendo 80% relativos a exportação.

Partilhar

PUBLICIDADE

Arcol

MAIS EM GUIMARÃES