O Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ), movimento LGBT, foi durante este sábado a votos, para eleger os seus órgãos sociais para o ano 2023.

Diogo Barros, fundador e ideólogo do GAPQ, tem vindo desde a fundação do movimento, em agosto de 2021, a vencer consecutivamente as eleições internas.

O movimento LGBT conta com cerca de 40 membros, dispersados por diversos concelhos como Famalicão, Guimarães, Vizela, Santo Tirso, Esposende e Gondomar. 

A reeleição de Diogo Barros significa, contudo, o fim de um ciclo tendo em conta que, na sua moção intitulada “Unir Frentes, Derrotar Ódios!”, o jovem defendia a reestruturação do GAPQ, para assim dar lugar à Humanamente – um coletivo pela defesa dos direitos humanos. 

Além da reestruturação do movimento, Diogo Barros defende ainda a criação de um Plano de Ação Anual, bem como a criação de uma quota anual de cinco euros. 

O jovem dirigente assume que, no futuro, o pretendido é tornar o coletivo numa associação. No entanto, considera que esse procedimento deve ser feito a longo prazo, sem qualquer pressão ou sentido de obrigação. Considerando que a prioridade é focar-se na organização das Marchas LGBTQIAP+, relembra que existe um grande peso de responsabilidade para o movimento.