Do Coser e do Cozer: Exposição que reativa a cerâmica e o têxtil em Guimarães

Na passada sexta-feira, dia 29 de julho, foi inaugurada a exposição "Do coser e do cozer – Entre o têxtil e a cerâmica", que representa a importância dos dois materiais na cultura da cidade berço.

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Na passada sexta-feira, dia 29 de julho, foi inaugurada a exposição “Do coser e do cozer – Entre o têxtil e a cerâmica”, que representa a importância dos dois materiais na cultura da cidade berço.

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Este trabalho assentou numa reflexão sobre as especificidades do contexto e do território vimaranense. E, desta forma, a cerâmica e o têxtil tornaram-se os materiais centrais para a realização desta exposição.

“O desafio proposto foi fazer uma residência para trabalhar ou reativar o trabalho oficinal dos oleiros aqui na cidade”, referiu o artista Max Fernandes. Ou seja, a exposição tem como objetivo “reativar ofícios que entretanto desapareceram”, acrescentou.

“Tive conhecimento que a cidade era famosa pelo têxtil e pela cerâmica e fui escolhida entre vários artistas porque sou experiente nesses dois materiais. Também soube da dimensão das fábricas, e como as pessoas são ligadas a isso de certa forma. E vi como posso pôr isso tudo junto para estas memórias nesta cidade, que estão nas ruas, nas casas, em todo o lado. Foi importante para mim criar algo que tocasse a memória e a possibilidade de criar novas formas de memória”, expressou Judith Klemenc, artista austríaca.

Este é um projeto que pretende “o coser entre as atividades culturais e o setor empresarial, portanto esta parceria que se estabelece entre este tipo de projetos e as empresas que estão no território, que é o cruzamento que acontece pela arte e o têxtil. E isso é fundamental não só para alguma reabilitação da imagem da indústria têxtil para quem reside neste território, mas também para a projeção de Guimarães enquanto cultura têxtil”, referiu Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e Turismo na Câmara Municipal de Guimarães.

A exposição contou ainda com uma participação colaborativa que contou com a participação dos lares da Santa Casa da Misericórdia.

Este projeto, que está na zona da Ramada, perto da Alamedo S. Dâmaso, emerge no âmbito do projeto Magic Carpets 2023, que tem como objetivo central a mobilidade de artistas e curadores pelos países europeus.

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