Dois vimaranenses na nova Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda

Decorreram, no dia 08 de fevereiro, as eleições para a Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda em Braga, onde a Lista A, encabeçada por Ricardo Cerqueira com a moção "BLOCO coeso na diversidade, ESQUERDA pronta para as lutas", obteve 17 mandatos.

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O órgão eleito tomou posse no dia 14 de fevereiro, para o mandato 2025-2027 e de Guimarães integram dois elementos, Francisca Sousa, em 8º, e Manuel Lemos como 5º suplente. A informação foi avançada pela Coordenadora Distrital de Braga, que traça assim caminho de um futuro com desafios.

Em Portugal, o Bloco refere-se ao Governo que “prepara uma reforma laboral que é uma cascata de retrocessos, que facilita ainda mais a precariedade e que substitui aumentos salariais por prémios, atacando a natureza pública da Segurança Social”. E acrescenta: “A indústria mantém-se uma fonte incontornável de emprego no nosso distrito, por isso priorizamos a luta dos trabalhadores na nossa ação diária, procurando organizar resistência ao projeto neoliberal do PSD e CDS”.

Num dos mais jovens distritos do país, o Bloco de Esquerda diz que “é urgente rejeitar políticas velhas e apontar caminhos para um futuro de vida boa para todos”. O Bloco garante que se vai empenhar, nos próximos meses, na campanha “Mais vida e saúde para quem trabalha por turnos” da qual quer ser “um dos pontos nevrálgicos”. Para além da organização no terreno, propõe-se a “defender que os concelhos definam uma Estratégia Local de Habitação com aumento substancial de habitação pública e habitação a custos controlados; a apostar na ferrovia com ligação circular entre o quadrilátero urbano e nos transportes coletivos públicos”.

Nas próximas eleições autárquicas, garantem, neste comunicado, que darão “prioridade à criação de alianças sociais em projetos locais de transformação política à esquerda, que sejam alternativa à governação autárquica de PS e PSD”. O Bloco diz já ter iniciado conversações com o PCP, o PAN e o Livre, “ainda que a iniciativa unitária não tenha, até à data, resultado em soluções”.

Avançam os bloquistas que o caminho será apostar na criação de estruturas concelhias “capazes de dinamizar o partido no maior número de concelhos do distrito e desenvolver bases para apresentar candidaturas autárquicas”. “Trazer o partido para a rua, construir movimento pelo direito à habitação, contra o genocídio ou pelo fim ao fóssil, dinamizar encontros de jovens em torno das suas lutas, criar um grupo de +60 no distrito, entre muitas outras tarefas urgentes”, são os compromissos assumidos.

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