Domingos Bragança: “Festejem com uma responsabilidade acrescida na defesa da saúde pública”

Restantes números também condicionados.

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O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, disse, esta manhã, que o seu desejo era que o cortejo do Pinheiro se realizasse. Contudo, “por muito desgosto de todos os que gostam e têm uma paixão enorme pelas Nicolinas”, a pandemia teve uma “evolução negativa”. A subcomissão da Proteção Civil, que engloba autoridades de saúde, a segurança pública, PSP, GNR e hospital deu, por isso, uma “avaliação negativa à realização do cortejo”.

© Joana Meneses / Mais Guimarães

“A noite do Pinheiro tem uma especificidade, é uma noite de grande envolvência emocional e geradora de grandes emoções”, referiu para sustentar que “cada caso é um caso especial” que deve ser analisado.

“Cada um de nós, como cidadão, é responsável e todos nós estamos informados sobre o que é esta pandemia, o que é este vírus, quais são as regras básicas e necessárias que temos que respeitar para defesa de nós próprios e de todos”, frisou. Por esse motivo, recomenda que os convívios sejam feitos com “uma enorme responsabilidade”. Uma responsabilidade que considera ser “acrescida na defesa da saúde pública”.

Domingos Bragança vincou que “a liberdade de cada um é respeitada e é um bem maior. Agora, a responsabilidade também é maior quando nós assumimos essa liberdade”. “Esta liberdade que hoje têm de festejar, jantando com os amigos, cumprindo a tradição, se o fizerem, se acharem que estão em condições de reunir com os amigos, façam-no com uma enorme responsabilidade acrescida da defesa da saúde de cada um”, acrescentou.

Restantes números também condicionados

A Comissão de Festas Nicolinas está, referiu o presidente da Câmara, a trabalhar em conjunto com o Município para que “os diversos números, uns mais simbólicos outros menos simbólicos, se possam realizar dentro do enquadramento da pandemia em que vivemos”.

“Não estamos a anular pura e simplesmente as festas Nicolinas”, frisou. “Estamos caso a caso a dizer como é que, do ponto de vista da saúde pública, cada número se pode realizar, de uma forma obviamente contida e controlada, mas sempre de acordo com a autoridade de saúde pública”.

O presidente da Câmara garante que o trabalho está a ser feito para que os números se realizem “no limite do que possam fazer, nem que seja no âmbito do simbólico” e que estão a tentar encontrar “um caminho para não pôr em causa a saúde pública. Todos nós temos essa consciência da responsabilidade que temos sobre os nossos ombros e ninguém quer ser acusado do aumento exponencial da pandemia em Guimarães”.

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