Domingos Bragança: “Guimarães é uma cidade multicultural que está sempre disponível para a cooperação internacional”

António Guterres evidenciou os benefícios da governação eletrónica para o mundo, seguindo-se as restantes intervenções.

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Até dia 7 de outubro, a ICEGOV 2022 – 15th International Conference on Theory and Practice of Electronic Governance reúne os maiores especialistas mundiais em Governança Eletrónica em Guimarães. A conferência, este ano subordinada ao tema “Governança Digital para a Prosperidade Social, Económica e Ambiental”, realiza-se no Centro Cultural Vila Flor e é organizada pela Universidade do Minho e pela Unidade Operacional da Universidade das Nações Unidas em Governança Eletrónica Orientada às Políticas (UNU-EGOV).

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A abrir a sessão, assistiu-se a uma comunicação gravada do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, que evidenciou os benefícios da governação eletrónica para o mundo, seguindo-se as restantes intervenções.

Na sua comunicação, Domingos Bragança, presidente da Câmara, deu a conhecer os pilares de desenvolvimento do território vimaranense, sem esquecer de evidenciar o seu cunho histórico forte, ligado à fundação da nacionalidade. “Em Guimarães, nasceu Portugal. Temos orgulho na nossa história, mas fazemos futuro. Guimarães é uma história feita futuro. Educação, Cultura e Ciência são os três pilares de desenvolvimento do nosso território, os quais contribuirão, a longo prazo, para um desenvolvimento social e económico sustentável”, disse.

O presidente da Câmara apelou ainda para que os responsáveis mundiais da Universidade das Nações Unidas promovam a UNU-EGOV a Instituto das Nações Unidades, uma vez que “Guimarães é uma cidade multicultural que está sempre disponível para a cooperação internacional”.

Centrando-se no tema da conferência, Domingos Bragança referiu que as ferramentas e literacia digitais são importantes para uma melhor prestação do serviço público, um serviço que deve ser voltado para os cidadãos, contar com a sua envolvência, e ser pensado a partir do local para o global. “O mundo digital deve ser das pessoas”, frisou.

O edil referiu dois importantes projetos desenvolvidos em cooperação entre a UNU-EGOV e a autarquia, o ProChild, projeto de investigação na área do conhecimento aplicado ao combate à pobreza infantil, e a monitorização dos indicadores que avaliam a envolvência dos cidadãos nas questões da neutralidade climática, e lembrou a recente escolha de Guimarães para o projeto “Missão Cidades” da União Europeia, um projeto que reúne 100 cidades que servirão de modelo para a Neutralidade Climática.

Registam-se ainda as intervenções de António Cunha, presidente da CCDR-N, Elsa Estevez, presidente do comité diretivo da ICEGOV, Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, Shen Xiaomeng, vice-reitora da Universidade das Nações Unidas na Europa (UNU-ViE), e do Secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo. Delas, destacam-se as preocupações com o acesso à informação, não só dentro dos países, mas também entre países, com a qualidade das infraestruturas de comunicação, com a literacia digital, sobretudo nas populações mais isoladas e mais envelhecidas, e com as ações de formação constantes para fazer face aos desafios emergentes.

Várias intervenções focaram-se ainda na importância da envolvência das pessoas nos processos de governança, tendo o Secretário de Estado, Mário Campolargo, revelado as três dimensões que garantem o sucesso de uma boa governança eletrónica: pessoas, empresas e administração pública.

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