À entrada para o último ano de mandato, o autarca vimaranense falou do passado, com a concretização de obras materiais e imateriais para o concelho, e do futuro, com projetos “estruturantes” para a cidade e concelho de Guimarães:

“É uma mensagem e um desejo muito intenso da minha parte, para que todos tenham muita saúde e muita alegria, que seja um ano muito bom e que realizem os seus sonhos e projetos de vida, e os coletivos, como vimaranenses, como comunidade. Em especial, que este caminho da sustentabilidade ambiental, de viver em harmonia com a natureza, da Capital Verde Europeia, seja bem conseguido, com mais envolvência ainda. Queremos ser exemplo para nós, porque ter uma cidade verde é fundamental para o presente e para o futuro, mas também inspirar outras cidades.

É importante continuarmos o nosso trabalho das obras transformadoras para o concelho de Guimarães, e são muitas. Foi lançado o concurso para a Escola de Engenharia Aeroespacial, uma obra também importante para regenerar todo aquele espaço da antiga Fábrica do Arquinho, da envolvente, da Caldeiroa, Cães de Pedra, da Rua Afonso Henriques, assim como a Escola/Hotel, o Centro de Saúde/Emergência Pré-Hospitalar, a requalificação das escolas e todas as obras de mobilidade que estamos a desenvolver. Nomeadamente os projetos para a mobilidade urbana sustentável, o Metrobus/Metro Ligeiro de Superfície, a primeira fase da ligação à estação de alta velocidade, que espero que atinjam o fim ansiado.

Estão a acontecer alterações qualitativas no concelho de Guimarães com as obras materiais e imateriais que estamos a realizar. A distinção de Capital Verde Europeia é de estatuto, comportamento e referência, de um modo de vida que queremos adotar como comunidade, também a continuação do legado que temos como Património da Humanidade, extensivo a Couros, que nos orgulha.

Essencialmente tudo o que é ligado à ciência e à saúde, são obras estruturantes, diferenciadoras e transformadoras, porque vão fazer com que os próximos anos sejam diferentes, alteram o modo como visionamos e sentimos a cidade, por parte de quem nos visita e por parte de quem aqui vive. Transformadoras também porque potenciam a economia e o nosso nível de vida.

Ao nível pessoal, é um sentimento de enorme satisfação e até de alegria, não por terminar, mas por completar 12 anos ao serviço da comunidade vimaranense. Sinto uma tranquilidade e satisfação por ter tido a confiança dos vimaranenses durante estes 12 anos e ter podido realizar obras estruturantes e ações imateriais na cultura, na educação e na ciência, os pilares transformadores. Há sempre questões que poderiam ser mais, diferentes e melhores, tudo bem, estamos todos de acordo. Mas é uma satisfação minha porque quando ando na cidade, os vimaranenses transmitem-me isso, e é o que conta.

Não queria dizer que é sensação de dever cumprido, o dever é uma questão que obriga e eu fiz isto com tanto entusiasmo e alegria, que estes 12 anos passaram muito rápido. Foi uma satisfação para mim estar à frente do governo da cidade”.