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“É para confinar, não é para votar”: afirma a União de Restaurantes do Minho

Empresários questionam o que se passou no passado fim de semana.

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Numa carta enviada ao Presidente da República, primeiro ministro e autarcas locais, o movimento Urminho lança uma mensagem a empresários e funcionários do setor: “É para confinar, não é para votar”.

OS proprietários de restaurantes que integram o movimento Urminho apelam ao boicote nas eleições presidenciais de dia 24 de janeiro. Numa missiva enviada esta segunda-feira, dia 18, ao Presidente da República, ao presidente da AR, ao primeiro ministro, ao presidente da Comissão Nacional de Eleições e aos presidentes das câmaras municipais do Minho, este grupo de mais de uma centena de empresários da restauração manifesta-se descontente face aos acontecimentos do último fim de semana: o jantar comício promovido pela candidatura de André Ventura, em que estiveram presentes cerca de 170 pessoas, num restaurante, em Braga e as condições em que decorreu o voto antecipado em mobilidade, são incompreensíveis para estes empresários a quem “não deixam trabalhar”.

“Torna-se incompreensível enquanto empresários e associados da Urminho não nos deixarem trabalhar, quando são permitidos ajuntamentos e jantares comício em restaurantes que deveriam estar fechados”

Preocupada com as consequências que possam advir da votação, no dia 24, os empresários que constituem esta associação apelam a todos os colegas e funcionários do setor pelo país: “É para confinar, não é para votar”.

É incompreensível o nosso setor estar encerrado quando não há um único estudo que prove que a restauração é responsável pelo aumento dos números de casos.

A Urminho reivindica “um pronto esclarecimento” relativamente aos acontecimentos deste domingo. A associação lembra que durante os principais picos de contágio a restauração estava fortemente limitada e dá como exemplo o período de Natal e Ano Novo.

A nota, assinada por mais de uma centena de empresários da restauração d região, lança um aviso: “Não queiram, daqui a três semanas lamentar à semelhança do natal, pelo facto de se poder desconfinar e circular livremente, no dia 24, apenas com o pretexto de ir votar”.

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