ESTÁ DIFÍCIL ARRANJAR CASA…MAS HÁ ESPERANÇA

Há pouca oferta de casas para arrendar ou comprar em Guimarães. Um cenário que está a conhecer novos capítulos.

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Há pouca oferta de casas para arrendar ou comprar em Guimarães. Um cenário que está a conhecer novos capítulos. Guimarães atravessa um período de dificuldades na aquisição e arrendamento de apartamentos desde da crise do mercado imobiliário. Na cidade-berço, a renda média ronda os 240 euros por mês, mas hoje para encontrar um apartamento terá de desembolsar uma mensalidade entre 350 a 400 euros. No entanto, os sinais recentes mostram uma tendência de retoma, com a construção de novas habitações a chegar ao mercado.

Fomos ao encontro de Adriano Carvalho, técnico da Remax Vitória, para perceber o que está a acontecer no ramo imobiliário em Guimarães, que nos falou da escassez que existe no setor e do “Eldourado” – quando se encontra um cantinho para viver. “A escassez começou há dois/três anos atrás com o facto de os bancos deixarem de fazer os créditos. As pessoas ao não conseguirem comprar só lhes restava arrendar. Nesse sentido, os proprietários começaram a aperceber-se dessa maior procura e as rendas logo subiram”, explicou Adriano Carvalho, que foi mais longe: “com a pouca oferta que Guimarães tem, nós não temos resposta para metade da procura. Tenho clientes e pessoas conhecidas que me ligam e o concelho que dou é: sempre que vires uma placa liga na hora”.

Construção dá sinais de retoma

O INE já tinha divulgado os dados de Portugal, tendo revelado pelo quinto mês consecutivo o crescimento do sector, algo que aponta para uma recuperação efetiva desta atividade económica que nos últimos anos passou por grandes dificuldades.

Guimarães tem acompanhado o crescimento de Portugal, e os dados do Eurostat mostram que o desempenho do sector em Portugal está a ser superior ao da média europeia no primeiro trimestre, e Adriano Carvalho vê o futuro com bons olhos e otimismo.

“A construção está outra vez a evoluir. Acredito que entre dois a quatro anos, quando tivermos produto pronto a vender, e também porque o crédito se está a tornar mais fácil, muita gente que está hoje a alugar vai comprar”, vincou.Saiba mais na edição impressa do Mais Guimarães desta terça-feira.

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