Exportações de têxteis e vestuário batem recorde mas crescem dúvidas para 2023

Em 2021, o concelho de Guimarães foi o maior exportador do país no segmento têxtil e do vestuário, com um valor de 957 milhões de euros, o que representou 21,8% do total da fileira.

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As exportações do sector têxtil e do vestuário deverão ficar muito próximas dos seis mil milhões de euros no final de 2022, um registo bem acima dos 5,4 mil milhões de 2021, mas as expectativas para o próximo ano não são as mais animadoras, referiu, em declarações ao Jornal T, Mário Jorge Machado, presidente da ATP – Associação Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.

© Mais Guimarães

Segundo o responsável, a diminuição das encomendas, “disfarçada” pela inflação, permite antever que o próximo ano pode não ser de continuidade de um bom nível de exportações.

“Estamos a crescer a dois dígitos, o que nos faz prever que vamos ter o melhor ano de sempre em termos das exportações”, disse Mário Jorge Machado, mas não deixou de acrescentar que “o ano está claramente dividido em duas partes distintas”. Na primeira, as exportações cresceram a bom ritmo; mas, com a guerra na Ucrânia, o aumento do preço das matérias-primas, dos transportes e finalmente da fatura energética, a segunda parte do ano está a ser muito menos positiva.

Recorde-se que, em 2021, o concelho de Guimarães foi o maior exportador do país no segmento têxtil e do vestuário, com um valor de 957 milhões de euros, o que representou 21,8% do total da fileira.

Seguiram-se os concelhos de Barcelos e de Vila Nova de Famalicão, com 756 milhões e 520 milhões, respetivamente.

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