Exportações de têxteis e vestuário continuam a várias velocidades
As exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 2.195 milhões de euros, registando um crescimento de 17,7% face ao ano transato, mas ficando ainda 2,1% abaixo do valor alcançado em 2019, no mesmo período.
De acordo com os dados publicados na passada sexta-feira, dia 08 de julho, pelo INE – Instituto nacional de Estatística, de janeiro a maio de 2021, as exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 2.195 milhões de euros, registando um crescimento de 17,7% face ao ano transato, mas ficando ainda 2,1% abaixo do valor alcançado em 2019, no mesmo período.
O vestuário em tecido foi a categoria de produtos que registou pior performance, com menos 119 milhões de euros exportados, o equivalente a menos 28%, comparativamente com o valor exportado em 2019.
Inversamente, o vestuário em malha registou um aumento de 32 milhões de euros (ou seja +3,5%), de 2019 para 2021.
Do lado das matérias-primas, as fibras sintéticas ou artificiais descontínuas foram as que sofreram maior quebra: menos 21 milhões de euros (-16%) exportados, comparando também 2021 com 2019.
Por outro lado, as exportações de matérias-primas de algodão aumentaram 18,5%, exportando mais 12 milhões de euros nestes 5 primeiros meses de 2021, quando comparado com 2019.
Os outros têxteis confecionados, entre os quais se incluem os têxteis-lar, estiveram igualmente em destaque, com um acréscimo de 79 milhões de euros (+32%), sobretudo devido ao acréscimo de 44 milhões de euros (+23%) registado na roupa de cama, mesa, toucador ou cozinha.
Em termos de destinos, e comparando estes 5 meses de 2021 com o mesmo período de 2019, destaque para a França, para onde aconteceram exportações de mais 38 milhões de euros (+13%) e para os EUA, com um acréscimo de 31 milhões de euros (+23%).
Espanha continua a liderar a tabela dos destinos com maiores quebras, com uma diminuição das exportações de 166 milhões de euros, de 2019 para 2021.
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