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FESTIVAIS GIL VICENTE DECORREM DE 30 DE MAIO A 16 DE JUNHO EM GUIMARÃES

A 32.ª edição dos Festivais Gil Vicente é mais longa do que o habitual.

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A 32.ª edição dos Festivais Gil Vicente convoca público e artistas para uma prolongada celebração do teatro em Guimarães, este ano, mais longa do que é habitual.


A edição de 2019 dos Festivais Gil Vicente (FGV) traduz-se em três semanas de comunhão em torno da arte do teatro, da sua prática e fruição, da sua projeção e contaminação na vida de todos os territórios que habita. Entre 30 de maio e 16 de junho, o teatro viaja por vários palcos de Guimarães – com o CCVF no centro da ação – convocando (e colhendo a energia de) público e artistas para esta ampla comemoração.

Uma semana antes dos espetáculos das companhias profissionais nos Festivais Gil Vicente, seis grupos de amadores de teatro de Guimarães sobem a palco no Centro Cultural Vila Flor para apresentar as suas mais recentes criações. A Mostra de Amadores de Teatro ganha, desta forma, um novo espaço no calendário – 30 de maio a 02 de junho – e uma nova centralidade, retomando o espírito histórico dos Festivais: o cruzamento entre amadores e profissionais do teatro.

O programa de espetáculos das companhias e artistas profissionais arranca com Don Juan esfaqueado na Avenida da Liberdade, de Pedro Gil, no dia 06 de junho, às 21h30.  O dia 07 de junho é marcado pela estreia absoluta da Enseada de Miguel Castro Caldas. Este projeto artístico, com passagem prévia no Centro de Criação de Candoso (CCC) para residência artística na semana anterior, é uma coprodução do Teatro Nacional D. Maria II e do Centro Cultural Vila Flor.

Ao entrar no fim de semana, os Festivais oferecem-nos Sequências Narrativas Completas, uma criação de João Sousa Cardoso, que assim regressa a um lugar habitual da sua criação, a obra do escritor e pintor Álvaro Lapa. Mais uma das coproduções do Centro Cultural Vila Flor apresentadas nesta edição dos FGV, neste caso em conjunto com o Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato e Confederação. Esta peça, interpretada por João Sousa Cardoso, apresenta-se ao público a 08 de junho, às 21h30.

A fechar esta semana e a abrir a próxima, surge uma proposta especial no calendário: Do Avesso, uma visita performativa aos lugares secretos do Centro Cultural Vila Flor, da autoria de Manuela Ferreira, onde o público irá investigar o que se esconde atrás do que está por trás – o que não se vê, o que não está em cena. Do Avesso tem sessão marcada para 09 de junho (domingo) às 17h00.

A vaga final de espetáculos começa com uma estreia convidando-nos a visitar A Praça, em plena Plataforma das Artes e da Criatividade. É no dia 13 de junho, às 21h30, que o Teatro Oficina se cruza com os quase 60 alunos que, ao longo deste ano, participaram nas Oficinas do Teatro Oficina para criarem um espetáculo, dirigido por Gonçalo Fonseca, em que se apropriam da praça exterior do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, antigo espaço do Mercado Municipal de Guimarães.

Segue-se, a 14 de junho, à mesma hora, o recém-estreado Parlamento Elefante, projeto vencedor da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, do Centro Cultural Vila Flor e do Espaço do Tempo.

Mónica Calle marca o último espetáculo desta edição apresentado no Centro Cultural Vila Flor. A encenadora e atriz portuguesa brinda-nos com Ensaio para uma Cartografia às 21h30 do dia 15, sábado.

A fechar o elenco profissional desta 32.ª apresentação ininterrupta dos Festivais Gil Vicente, somos surpreendidos com uma nova visita performativa, Ponto de Fuga, desta vez ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). A viagem acontece dia 16 (domingo) às 17h00.

A festa do teatro não estaria completa sem o Gangue de Guimarães e os alunos da Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho e das Oficinas do Teatro Oficina, que marcam presença em diversas atividades paralelas como formações, oficinas e encontros ao longo desta edição.

Os alunos de teatro da Universidade do Minho juntam-se, pela primeira vez, a esta celebração da arte teatral em Guimarães. Durante os Festivais Gil Vicente, os finalistas da licenciatura apresentam quatro produção originais independentes. Há ainda três laboratórios curriculares do curso no programa. Tudo isto a passar-se no CIAJG e no Espaço Oficina, local regularmente visitado por estes alunos para desenvolvimento de diversas atividades ao longo do ano letivo.

Depois de lançar um desafio aos artistas do Gangue de Guimarães para que apresentassem um projeto de desenvolvimento artístico para um período de três anos, o programa Artista no Centro apresenta publicamente, a 15 de junho, no âmbito dos FGV, as propostas escolhidas e abre caminho a novas convocatórias.

Entre estas atividades – paralelas e indispensáveis no pensamento dos FGV – surge de 03 a 08 de junho a Oficina de Criação A Barca da Glória, com Tónan Quito ao leme.

No último dia desta edição dos FGV (16 junho), a comunidade teatral de Guimarães é convidada a rumar ao Círculo de Arte e Recreio pelas 18h30 para uma conversa em torno dos Festivais Gil Vicente e um jantar.

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