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Governação Digital na região Norte reuniu especialistas em Guimarães

Edil vimaranense encerrou o evento "Explorar o Potencial das Tecnologias Emergentes para uma Governação Melhor: o Contexto da Região Norte".

Domingos Bragança com barra

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, encerrou o evento “Explorar o Potencial das Tecnologias Emergentes para uma Governação Melhor: o Contexto da Região Norte”, uma organização da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV).

© Direitos Reservados

O Auditório da Fraterna, em Guimarães, foi palco, na passada terça-feira, dia 27 de junho, do quarto e último evento de um ciclo de debates que teve como objetivo discutir o “estado da arte” da governação digital na região Norte, uma organização da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) que trouxe à cidade um conjunto de especialistas do tema.

Da parte da manhã, o evento “Explorar o Potencial das Tecnologias Emergentes para uma Governação Melhor: o Contexto da Região Norte” focou-se em diferentes áreas tecnológicas, como a Inteligência Artificial, BlockChain, IoT e Quantum.

À tarde, os debates desenvolveram-se em torno das práticas das autarquias em questões de governação digital. O último painel, moderado pela diretora da UNU-EGOV, Delfina Soares, foi constituído por João Ricardo Vasconcelos (Especialista Sénior de Governação do Banco Mundial), António Cunha (Presidente da CCDR-N), Tito Vieira (Vogal do Conselho Diretivo da Agência para a Modernização Administrativa) e César Pestana (Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública), contando ainda com a participação gravada em vídeo de Maria Manuel Leitão Marques, deputada do Parlamento Europeu.

Foram levantadas questões relacionadas com a liderança e a colaboração, a privacidade e segurança dos utilizadores, a ética e proteção de dados, o desenvolvimento orientado para a tecnologia, a interoperabilidade, a literacia digital, a confiança entre o cidadão e a administração, as assimetrias de infraestruturação tecnológica, entre outras.

Uma das ideias fortes foi a de que a transição digital deve ser encarada como um “eixo estratégico”, e que deve olhar para as parcerias privadas como uma das possibilidades de se desenvolver em todo o território. 

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, esteve presente em todo o debate, tendo encerrado o evento. Na sua intervenção, o edil destacou o importante contributo da UNU-EGOV para a implementação das melhores práticas de governação digital em Portugal, na Europa e no Mundo, e lembrou, a exemplo do que fizera o presidente da CCDR-N, António Cunha, que a região Norte precisa de infraestruturas digitais em todos os seus territórios, nomeadamente no interior: “sem elas não há transição digital”, frisou.

Além da infraestruturação, a resposta à visível fragmentação, segundo o edil, pode estar na partilha e na interoperabilidade, o que permitirá a celeridade nos processos e uma maior eficiência.

Domingos Bragança destacou ainda as oportunidades que hoje emergem do grande avanço tecnológico e que podem permitir, entre outros objetivos, alcançar a neutralidade carbónica na região Norte, um desígnio muito importante para Guimarães, enquanto cidade-piloto da “Missão Cidades” da União Europeia. “Vivemos um momento sem paralelo na nossa história, um momento que nos proporciona um avanço incremental e disruptivo”, concluiu.

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