A Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, admitiu, esta manhã, que irá “trabalhar” com a autarquia vimaranense para a criação de uma Loja do Cidadão em Guimarães.

Esta quarta-feira, à margem da apresentação dos resultados do Índice da Presença na Internet das Câmaras Municipais 2019 (IPIC), a governante admitiu aos jornalistas que o trabalho será realizado “o mais depressa possível e dentro dos possíveis”.”O senhor presidente já tinha falado comigo. Penso que é uma cidade muito importante para ter uma Loja do Cidadão, aliás, é um investimento importante”, frisou.

Alexandra Leitão, apontou, no entanto, que as lojas do cidadão, para serem criadas, implicam um conjunto de condições, não só de espaço, mas também da localização dos serviços que mais vezes têm interação com o cidadão, nomeadamente a Segurança Social, os Registos de Notariado e a Administração Tributária. “É preciso que estejam pelo menos dois desses três serviços para que a loja faça sentido e possa abrir, mas vamos naturalmente trabalhar com a câmara de Guimarães nesse sentido”, afirmou.

Por seu lado, Domingos Bragança, autarca vimaranense, frisou a importância de este espaço ficar localizado no centro da cidade. “Vamos trabalhar a loja do cidadão para Guimarães. A Loja é muito necessária e terá que ficar no centro da cidade”, apontou.

Aproveitando também a presença de elementos da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) no evento, o autarca reiterou ainda a necessidade de instalação de um pólo da AMA em Guimarães. “A AMA tem aqui uma unidade de investigação a trabalhar conjuntamente com a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas, que está consolidada em Guimarães. Mas a unidade para a investigação que está criada não é a AMA no seu todo. Queremos que ela se afirme aqui em Guimarães, porque para nós é muito importante que a AMA desenvolva um bom trabalho para o país”, frisou.