Greve no Tribunal de Guimarães: “Andamos a tentar dar à carreira a dignidade que ela já teve”
À porta do Tribunal Judicial de Guimarães, no largo Condessa da Mumadona, estiveram hoje perto de uma centena de profissionais de vários órgãos deliberativos da região do Minho.
Os funcionários judiciais do Tribunal de Guimarães iniciaram, esta tarde de quarta-feira, greve por tempo indeterminado. Em causa está a falta de dignidade na carreira, a falta de reconhecimento e o envelhecimento da classe.
À porta do Tribunal Judicial de Guimarães, no largo Condessa da Mumadona, estiveram hoje perto de uma centena de profissionais de vários órgãos deliberativos da região do Minho.
Albano Costa, funcionário no Tribunal de Guimarães desde 2002, confirma que “a carreira tem vindo a ser marginalizada”. “Enquanto funcionários, já nos sentimos um pouco desmotivados. Além disso, desde as últimas greves e manifestações que temos feito, não temos conseguido ser ouvidos por parte da tutela”, começou por expor como principal motivo para o novo protesto.
“Tentamos que seja uma greve apartidária dos sindicatos, feita o mais possível pelos funcionários, em prol daquilo que os funcionários de justiça merecem e desejam”, que, a seu ver, consiste em sentirem-se” estimulados” em vez de “tarefeiros nas horas de trabalho”.
Para a próxima sexta-feira, está agendado um novo protesto. Desta vez, com a presença de um representante de um sindicato na instância central.
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