O GRUFC vai disputar a final do terceiro escalão nacional pelo quarto ano seguido e tentar uma vitória inédita, depois de já ter garantido a subida. Os “bravos” defrontam o RC Loulé, pelas 15h00, em Anadia, e o presidente, Manuel Paulo Ribeiro, considerou que este é o “jogo mais importante” não só da época, como também da história do clube fundado em 2008.
O clube vimaranense de râguebi pode sagrar-se, esta tarde, campeão da 2.ª Divisão Nacional, caso derrote o RC Loulé no embate decisivo e termine a época com um registo 100% vitorioso, depois de garantida a subida de divisão com a vitória nas meias-finais sobre o RC Belas.
O GRUFC atinge esta fase do campeonato pelo quarto ano consecutivo, tendo perdido todos os duelos das épocas anteriores, em que subia apenas o campeão – no ano passado, sucumbiu perante o Moita RC Bairrada (26-3).
O responsável máximo do emblema azul e branco, Manuel Paulo Ribeiro, acredita, porém, na “competência” e na “vontade de vencer” do ‘quinze’ vimaranense para contrariar o passado recente, salientando que o jogo pode assumir uma relevância ímpar na história do clube.
“É o jogo mais importante. Primeiro, porque é o próximo e, depois, porque temos a oportunidade de sermos campeões, depois de termos perdido três finais. Tem de ser para ganhar”, afirmou o dirigente.
Velocidade é arma para superar algarvios
Com mais de uma centena de adeptos garantida no estádio do Moita, em Anadia, os “bravos” defrontam o RC Loulé, equipa que ultrapassou nas meias-finais da época passada, e o dirigente considerou que o segredo do triunfo reside na capacidade do GRUFC em impor o seu jogo pelas pontas, graças à maior “velocidade” e “técnica” dos seus jogadores, que contrapõe o “maior peso” dos algarvios, tendo realçado ainda a qualidade dos jogadores oriundos da formação, ao dispor do técnico Jeremias Soares.
“Com a entrada dos miúdos da formação nos seniores, começámos a ter jogadores com escola, ao contrário dos que compuseram a equipa nos primeiros anos. O treinador ficou com um leque de escolhas de maior número e mais forte, até porque há mais de um jogador para lutar por uma posição”, explicou Manuel Paulo Ribeiro.
Foto: Nuno Vaz