Grupo Zegnea dá vida (artística) a outdoor no centro de Guimarães
O visitante só tem de descarregar a aplicação gratuita “ArtiVive”, apontar o seu telemóvel para o outdoor e deixar-se entrar no maravilhoso mundo da criatividade, inovação e linguagem artística original, muito distinta dos padrões a que estamos habituados.
Um outdoor pouco convencional surgiu na cidade de Guimarães. E promete dar que falar. Está localizado perto da rotunda da Avenida D. João IV, na empena de um edifício ali situado, e destaca-se pela imponência de uma imagem encarnada – que chama a atenção a peões e automobilistas que circulam nesta movimentada artéria urbana.
O arquitecto Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea, fala de um “acesso à arte de uma forma não convencional”.
“Manipula o olhar, indutor maior, neste evento sensorial, capaz de expressar a arte como emoção, condição do belo, inspiração do mundo” é a frase que preenche o conteúdo do outdoor. Depois disso, o visitante só tem de descarregar a aplicação gratuita “ArtiVive”, apontar o seu telemóvel para o outdoor e deixar-se entrar no maravilhoso mundo da criatividade, inovação e linguagem artística original, muito distinta dos padrões a que estamos habituados. Para ver e explorar, todos os meses. Com um tema sempre diferente!
O que é o grupo Zegnea?
O Grupo Zegnea centra a sua acção no domínio da Arquitectura e Construção, contando na sua composição com um conjunto de empresas que se dedicam ao desenvolvimento da sua actividade, desde a concepção e produção arquitectónica, edificação e promoção imobiliária. Reúne um conjunto de competências e conhecimento que promove um acompanhamento integrado de todas as fases do processo de concepção e sua materialização.
Como define a essência do grupo que lidera?
O ADN da empresa, apesar desta abrangência de mercado, é profundamente marcado pelo pensamento arquitectónico, o espírito crítico, a procura de contribuir para a discussão e desenvolvimento de soluções diferenciadas, identitárias, que promovam novas linguagens e uma visão assente numa narrativa contemporânea e inconformada. Interessa-nos essencialmente o entendimento da arquitectura como disciplina da arte e como meio de comunicação da nossa expressão artística.
Como surgiu a ideia da intervenção artística na Avenida D. João IV?
Temos uma enorme vontade de comunicar, de explorar outras e novas formas de linguagem, sair temporariamente da nossa zona de conforto, sermos atrevidos na nossa acção. O ECRA (Espaço de Criatividade e Representação Artística) é isso mesmo: um espaço que nos permite esta nudez intelectual, onde nos expomos sem preconceitos.
Ou seja, é um espaço também cultural?
A ideia do ECRA nasce desta ânsia de comunicar, não apenas arquitectura, mas arte, nas suas mais variadas formas de expressão, lugares que exploramos no nosso dia a dia dentro do atelier, no nosso íntimo, no nosso mundo. De igual modo, é também uma manifestação do interesse de dialogarmos com outras vertentes artísticas, convidando autores que abraçaram e partilharam o nosso entusiasmo desde o primeiro momento, nomeadamente, Rafael Oliveira (Artista Plástico), Teresa Rego (Ilustradora), Rui Passos (Escritor), Soraia Oliveira (Artista Plástica), Tiago Lemos (Músico e Artista Plástico), João da Fonseca (Designer de Comunicação), José Caldeira (Fotógrafo), Pedro Bastos (Realizador e Artista Plástico), Filipe Fontes (Arquitecto e Escritor).
Um naipe de convidados muito multifacetado…
A contribuição de cada um será com toda a certeza um factor de enriquecimento do evento. Vai permitir um olhar sobre o trabalho e a obra de cada autor, sob realidades e experiências distintas!
Como funciona?
O ECRA funciona como um espaço expositivo virtual, apreendido através de uma aplicação, neste caso o ARTIVIVE. A sua instalação é bastante simples, assim como a sua utilização, dado que, após accionada e direccionada para a imagem do ECRA, este ganha vida e apresenta a obra! A intervenção artística materializa-se numa imagem/video no nosso ecrã do telemóvel, algo efémero, fugaz, no que se pretende ser também uma alusão à nossa “dependência” tecnológica.
O que é possível ver-se nesta altura no “outdoor interativo”?
Neste primeiro mês, em março, a intervenção é da autoria do Grupo Zegnea. “Lugar” é o título da obra que se expressa numa composição visual com recurso a vídeo, áudio e uma narração. Pretendemos proporcionar ao observador uma pequena imersão no nosso mundo, uma manifestação do nosso “EU” artista, uma partilha de intimidade.
O que poderão os vimaranenses encontrar nos próximos tempos?
Pretendemos que, todos os meses, este espaço proporcione uma visita ao mundo artístico de cada interveniente, um acesso à arte de uma forma não convencional, em que o artista se expresse de um modo “novo”, numa plataforma comum dos nossos tempos.
Na Zegnea, o caminho de promoção da cultura é para manter?
A Zegnea, enquanto atelier de produção arquitectónica, terá sempre de dar um contributo para a expressão cultural, seja na concepção dos seus projectos, seja na exploração de outras vertentes e manifestações artísticas. É desta forma que encaramos o propósito da nossa existência e validamos o nosso “lugar” na sociedade.
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