Guimarães apresenta uma participação desportiva de apenas 33%, número superior à média nacional

Vereador Nelson Felgueiras aponta como grande objetivo o aumento do número de praticantes desportivos em Guimarães.

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Foi apresentado, esta sexta-feira, dia 17 de março, na Academia de Ginástica de Guimarães, o estudo acerca dos hábitos desportivos no concelho, um trabalho desenvolvido pelo Instituto Europeu de Estudos Superiores, com o apoio do IPDJ e coordenado por Dimas Pinto, Aldina Silva e Miguel Magalhães. O estudo, para o qual foi utilizada uma metodologia do tipo quantitativo com recurso a entrevista pessoal, teve como objetivo caracterizar a procura desportiva do concelho.

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O estudo concluiu que a capacidade económica dos cidadãos e o menor acesso à informação condiciona a prática desportiva e destacou o acesso fácil às instalações desportivas do concelho, a sua qualidade e quantidade. 89% dos inquiridos considera que a oferta de instalações desportivas no concelho é satisfatória ou muito satisfatória e 58% não encontram qualquer problema com a oferta de serviços desportivos existente.

A maioria dos praticantes e potenciais praticantes afirmam assistir ocasionalmente a espetáculos desportivos do concelho, enquanto que a maioria dos não praticantes assiste raramente. A área de desenvolvimento desportivo mais valorizada pelos inquiridos é a do “Desporto e Turismo”.

De acordo com o Eurobarómetro do Desporto Europeu publicado em 2022 a prática desportiva em Portugal está nos 23%, enquanto o concelho de Guimarães apresenta uma participação desportiva de 33%. Dos 67% da população que não pratica desporto, 14% considera começar a praticar.

O vereador do Desporto, Nelson Felgueiras, referiu a importância deste estudo para o território e para o desenvolvimento de políticas públicas no desporto, e destacou o potencial de crescimento de novos praticantes desportivos que Guimarães tem, particularmente no género feminino.

Para o vereador da Câmara Municipal, o foco do desenvolvimento de políticas públicas no âmbito desportivo deverá ter em conta a os dados apresentados. Perceberam que “a prática de atividade física informal é aquela que apresenta maior potencial de crescimento” e que “os espaços verdes enquanto locais de prática desportiva assumem, neste contexto, uma enorme centralidade”, explicou. 

Dirigindo-se aos clubes, Nelson Felgueiras incentivou-os a “criar respostas diferenciadas” no âmbito da prática desportiva não competitiva, para pessoas a partir dos 18 anos, pois “o aumento do número de praticantes desportivos deve ser uma causa de todos”.

Amadeu Portilha, presidente da direção da Tempo Livre, justificou este estudo com a necessidade de existir um instrumento que “permita ter uma radiografia da realidade desportiva no território”.

Este estudo insere-se nas iniciativas destinadas a evocar da memória dos 10 anos de Guimarães 2013 Capital Europeia do Desporto.

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