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Guimarães deverá ligar-se a Braga por metro de superfície em via dedicada, defende Bragança

O custo e a flexibilidade são as principais vantagens apontadas por Domingos Bragança.

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A ligação ferroviária entre Braga e Guimarães parece estar fora do plano, mas há consenso numa nova solução. Tanto aos olhos do Governo como das duas autarquias envolvidas, o metro de superfície ou metrobus por via dedicada surgem agora como as alternativas mais viáveis. O custo e a flexibilidade são as principais vantagens apontadas por Domingos Bragança.

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“Hoje já não é uma ambição ou uma ideia. O Governo compreende a necessidade da ligação de Guimarães à alta velocidade e da ligação dos sistemas de mobilidade de Guimarães e de Braga em via própria”, afirmou Domingos Bragança aos jornalistas.

Apesar de defendida há vários anos, o custo estimado da empreitada que ligaria as cidades vizinhas por via ferroviária tem o custo estimado de mil milhões de euros, o que inviabiliza a sua execução.

O valor foi adiantado aos jornalistas pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, à margem da conferência “Portugal e a Alta Velocidade Ferroviária”, no passado mês de janeiro. Na mesma altura, Frederico Francisco afirmou que esta ligação em ferrovia pesada “será muito difícil justificar”, e propôs uma solução de transporte em sítio próprio ligeiro.

A mesma solução é expressa nos estudos de mobilidade encomendados pela Câmara Municipal de Guimarães aos professores Álvaro Costa e José Mendes. O edil vimaranense explicou que a seu ver é preferível a aposta no metro ligeiro de superfície quando comparado com o metrobus. Ambas as soluções de mobilidade fruirão no mesmo canal próprio, que já esta a ser trabalhado na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

O presidente da autarquia garantiu que “o diálogo com a Câmara Municipal de Braga tem sido constante” uma vez que este é “um trabalho conjunto”.

Foi com a frase sonante “é tempo de agir”, afirmada pelo professor José Mendes aquando da apresentação das linhas mestras do seu estudo, que Ricardo Araújo confrontou o executivo municipal sobre o trabalho realizado no que à mobilidade diz respeito.

A oposição quis perceber o que tem sido feito para ligar a cidade-berço à alta velocidade, mas também para resolver as problemas a norte, oeste e sul do concelho. Para o vereador social-democrata “Guimarães está a ficar cada vez mais na periferia, a perder centralidade e a ficar para trás face aos concelhos vizinhos”.

Além da localização da estação de alta velocidade de Braga “não servir os interesses de Guimarães”, uma vez que não ficará situada no triangulo entre Braga, Guimarães e Famalicão, considera que “não há garantias assumidas da ligação da cidade ao centro de alta velocidade”.

O líder do PSD adianta que a sua maior preocupação consiste resolução dos problemas de mobilidade que existem dentro do próprio concelho e lembrou que Braga assegurou no Portugal 2030 um total de 100 milhões de euros para soluções de mobilidade interna por BRT.

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