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Guimarães e Braga exigem revogação da reforma do Governo para a gestão da Cultura e do Património

A exigência da revogação resulta de uma proposta feita pelo CDU na Assembleia Municipal de Guimarães, que se realizou na sexta-feira passada, dia 22 de setembro.

© Direitos Ribeiro
Na Assembleia Municipal de Guimarães, foi aprovada a exigência ao Governo, da “suspensão do processo que designou como reforma para a gestão da Cultura e Património.” Além disso, o município reivindica “as medidas necessárias com vista à concretização de um serviço público de cultura que assegure o desenvolvimento de projetos e o acesso de todos à função cultural”, escreveram os comunistas em comunicado.
A reforma feita pela tutela para a gestão da Cultura e Património “tem implicação direta no concelho de Guimarães, nomeadamente no que se refere ao Paço dos Duques e Castelo, que passam a integrar novas empresas nacionais”, apontou o CDU.
A coligação atenta que, “nos termos apresentados pelo Governo, a gestão dos museus, monumentos e palácios obedecerá a critérios distintos do interesse público”, acrescentando que passa a seguir uma visão direcionada para a “viabilidade económica.”

Perante esta reforma do Governo, o CDU alerta ainda para a “ausência de previsão de concretização do investimento na requalificação do Paço dos Duques de Bragança e no Castelo de Guimarães, que a realidade se impõe como urgente e necessário”.

Na Assembleia Municipal de Guimarães, os membros da coligação de esquerda afirmaram que o município, bem como os responsáveis pela gestão dos equipamentos, “nunca foram consultados neste processo”.

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