Guimarães, Fafe, Braga e Barcelos unidos para atrair público para a cultura
A música assume um papel determinante mas não vive sozinha.
O ‘Caleidoscópio’ resulta de um processo de trabalho desenvolvido pelas cidades de Barcelos, Braga, Fafe e Guimarães e tem por objetivo promover, valorizar e elevar a notoriedade de espaços e lugares destes territórios. Não só dos espaços mais conhecidos e icónicos, mas também de outros espaços e lugares únicos, numa lógica de criação e oferta cultural a partir do potencial das estruturas culturais endógenas: Theatro Gil Vicente (Barcelos), gnration (Braga), Teatro-Cinema (Fafe) e A Oficina (Guimarães).
A apresentação da iniciativa decorreu no Jardim do Calvário, em Fafe, na quarta-feira, dia 30 de junho, e contou com a presença do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Fafe, Pompeu Martins, da presidente da Direção d’A Oficina (entidade responsável pela gestão e programação de vários espaços culturais como o Centro Cultural Vila Flor, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, a Casa da Memória) e vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Paula Pinto, de Catarina Duarte, em representação do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos e de Cláudia Leite, administradora executiva do Teatro Circo de Braga, EM, SA, responsável pelo gnration.
Neste projeto cultural, a música assume um papel determinante mas não vive sozinha na promoção artística e fruição cultural dos lugares, com uma programação de referência nacional e internacional, a partir da sua apresentação em lugares não convencionais. Serão promovidos projetos como a criação de uma grande banda com músicos do território, interligando as quatro cidades tanto na sua constituição como nas apresentações ao público, numa ação de capacitação e desenvolvimento de oportunidades a nível local. As artes performativas, a produção de pensamento, vídeo, fotografia e artes visuais desenvolvem aqui a relação com o território e o seu envolvimento no processo, também como uma forma de dar relevo e expandir, como ação de comunicação e divulgação, e ainda de extensão a novos públicos ou públicos que estejam impossibilitados de ver as ações ao vivo.
A programação de ações – artística e de mediação/comunicação – visa valorizar e dinamizar os bens culturais e patrimoniais existentes, desafiando as comunidades participantes a realizar percursos improváveis por novos caminhos, novos diálogos, novas formas de olhar, com vista a que o território possa usufruir das criações artísticas mas também criar dinâmicas associadas aos eventos, empoderando os territórios e os artistas.
O projeto pretende promover assim a atração de público nos e dos quatro territórios, contribuindo para a coesão territorial, com vários momentos de programação ao ar livre, tendo sido escolhidos tanto locais centrais e mais icónicos (praças, jardins e monumentos em meio urbano) como locais mais periféricos (espaços verdes e monumentos nas freguesias), incluindo zonas de proteção de património mundial UNESCO com classificação de interesse nacional e público.
Sublinhe-se a parceria com a Universidade do Minho, que envolve a utilização de espaços informais ao desenhar e construir palcos, desenvolvendo instalações artísticas como elementos do meio urbano.
A face visível deste projeto, apoiado no âmbito do plano Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) – Programação Cultural em Rede – Imaterial – aviso nº Norte-14-2020-25 Domínio Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, terá início em finais de agosto e tem a duração de um ano, sendo a generalidade da sua programação apresentada ao ar livre e toda ela com bilhetes gratuitos para aceder à mesma. A programação a apresentar poderá ser acompanhada nos próximos meses nos websites e respetivas redes sociais das estruturas culturais aqui envolvidas.
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