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GUIMARÃES FOI O PALCO DA APRESENTAÇÃO DA II FASE DO PROGRAMA INDÚSTRIA 4.0

A Fase II da Indústria 4.0 foi apresentada esta terça-feira, dia 09 de abril, em Guimarães, na Universidade do Minho, Campus de Azurém.

industria 4.0

A Fase II da Indústria 4.0 foi apresentada esta terça-feira, dia 09 de abril, em Guimarães, na Universidade do Minho, Campus de Azurém.

O Governo considera esta uma “fase importante” e pretende começar já a lançar os programas de formação-ação, no valor de 70 milhões de euros, com o objetivo de formar 200 mil pessoas em competências para ambiente digital. Em dois anos, está previsto o investimento de 600 milhões de euros, para que em dez anos seja possível alcançar e envolver mais de 20 mil empresas a operar em Portugal e financiar mais de 350 projetos transformadores. A “quarta revolução industrial” teve início em janeiro de 2017 e está agora na sua segunda fase.

António Costa, na sua intervenção, sublinhou que “esta é a primeira revolução industrial onde Portugal pode partir na linha da frente”. “Temos essa oportunidade e se não a agarrarmos, só nos podemos culpar a nós próprios. Temos a geração mais qualificada que o país alguma vez dispôs”, começou por esclarecer. O Primeiro-Ministro recordou o mau período da indústrias têxtil e de calçado, salientando que essa recuperação e capacidade de transformação existe em todos os setores. “O que temos de fazer é dar escala, dimensão, replicar e que hoje um exemplo passe a ser a regra. Essa transformação é possível. Esta segunda fase tem uma métrica, que significa outros objetivos que temos a dez anos de vista, e que temos de conseguir alcançar. Temos que crescer mais que a média europeia. Como os números demonstram, é possível que assim aconteça. Porque como nós estamos a fazer um esforço para chegar ao pelotão da frente, os outros também estão. Estamos todos convocados, vamos juntos fazer o que falta fazer. Surfar esta onda, ser a primeira vez estar onde queremos estar, que é no pelotão da frente”, concluiu.

Por sua vez, Domingos Bragança agradeceu ao Primeiro-Ministro por ter escolhido a cidade-berço para a apresentação desta segunda fase da Indústria 4.0. “A escolha foi acertada. Em Guimarães, temos uma parceria que considero excecional com a UMinho, com os centros de investigação, com o IPCA e com a Universidade das Nações Unidas. Temos um investimento direto na ordem dos 30 milhões para investir em estruturas para o conhecimento. São muitos milhões para os centros do saber e do conhecimento, mas sabemos que é a estratégia certa. Conseguimos ganhar nesta revolução digital. Sabemos que é o melhor investimento que podemos efetuar”, começou por apontar.

O autarca vimaranense abordou o projeto I9G – que foi mais uma vez apresentado nesta sessão -, salientando a importância da criação da Academia Industrial, que espera o apoio do Estado central. “Sabemos que uma das maiores dificuldades é a transferência dos saberes das nossas universidades para as nossas empresas. E sabemos que é pior para as pequenas e médias empresas. Elaboramos com a UMinho e com os empresários um modelo de cooperação, o I9G. Para as nossas empresas, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes. Para que as empresas consigam superar os desafios do digital. Temos o princípio da igualdade, que a revolução a que estamos a assistir tem que incluir todos. Queremos requalificar todos os trabalhadores que precisam de novas competências. Estamos a propor uma Academia Industrial, que esteja focada na formação daqueles que trabalham”, concluiu.

A apoiar a intervenção de Domingos Bragança esteve Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho, que mencionou a importância do projeto vimaranense I9G. “Desde a sua fundação, a UMinho entendeu que devia incluir a interação com a sociedade. A cooperação com o tecido industrial vem construindo uma constante com a universidade. A UMinho tem este histórico de colaboração com as Câmaras Municipais, particularmente com a de Guimarães, que tem tido um papel fundamental. Esta ligação teve como fruto último o I9G. Esperamos que este projeto possa ter um impacto significativo para as empresas, sociedade e região. Esperemos que tenha o apoio fundamental do Governo de Portugal”, referiu.

Lançada em 2017, a iniciativa Indústria 4.0 assenta em seis eixos de atuação prioritária: capacitação dos recursos humanos, cooperação tecnológica, criação da ‘startup’ I4.0, financiamento/apoio ao investimento, internacionalização e adaptação legal e normativa.

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