GUIMARÃES JAZZ REGISTOU A MAIOR AFLUÊNCIA DE PÚBLICO NOS 25 ANOS

Espetadores têm aumentado todos os anos nesta última década.

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A 25ª edição do Guimarães Jazz registou a maior afluência de público, com 10.926 espetadores, suplantando inclusivamente a edição da Capital Europeia da Cultura 2012. O número total abrange os concertos nos auditórios do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como aquele que esteve envolvido nas variadas atividades paralelas do festival.

Em 2016, o evento acrescentou ao seu programa habitual um concerto inaugural, de carácter festivo, protagonizado pelo LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), a Banda Musical de Pevidém e o BJazz (Convívio Jazz Choir). O momento de abertura surgiu do convite dirigido pelo Guimarães Jazz a Marco Barroso para conceber e dirigir um concerto que agregasse, além do LUME, outras formações musicais locais numa grande orquestra.

A integração da Banda Musical de Pevidém e do Coro BJazz da Escola de Jazz do Convívio constituiu uma escolha natural, uma vez que o propósito matricial do projeto foi, além de estabelecer vasos comunicantes entre o festival e a comunidade, gerar pontos de aproximação e confluência entre grupos com características estéticas e musicais muito diferentes.

Na última noite de Guimarães Jazz, os holofotes viraram-se para o regresso da Charlie Haden’s Liberation Music Orchestra, fundada pelo já falecido Charlie Haden, que esteve presente no festival em 2006, sendo agora liderada pela pianista Carla Bley. Ao todo, foram 11 concertos, entre 10 e 19 de novembro, depois do espetáculo inaugural, com o festival a imortalizar-se também em livro, ao cumprir um quarto de século.

O lançamento da publicação “novembro”, que assinalou uma retrospetiva dos 25 anos do evento, sintetiza a história do Guimarães Jazz, pensado como um exercício de homenagem aos músicos e, acima de tudo, ao público que participou na sua construção, no qual se apresenta uma perspetiva que se pretende factual e objetiva do percurso trilhado pelo festival, desde o momento da sua fundação até ao presente. O livro encontra-se à venda no Centro Cultural Vila Flor.

Foto: DR

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