Há lições iluminadas e perguntas para se fazer ao tempo em Guimarães
Projetos artísticos promovidos pelo serviço de Educação e Mediação Cultural d'A Oficina envolvem centenas de crianças e respetivos professores dos 14 agrupamentos escolares do concelho de Guimarães.

Os resultados dos projetos artísticos de longo curso levados a cabo em Guimarães pelo serviço de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina, juntamente com os 14 agrupamentos escolares do concelho vimaranense, são expostos no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e na Casa da Memória de Guimarães (CDMG), podendo ser visitados gratuitamente.

“Lições Iluminadas” é um projeto artístico que procura unir e colocar em diálogo o lugar da Escola com o lugar do Museu, para gerar novos espaços de pensamento e experiência, tendo contado com a participação de 303 crianças e 14 professores/as nesta sua quarta edição. A respetiva exposição pode ser visitada no CIAJG a partir de 22 de junho.
Enquanto projeto artístico que se faz a partir de um museu, a experimentação na relação com a sensibilidade estética da criança é a base estrutural do “Lições Iluminadas”. Estreitam-se, assim, relações entre o mundo real, o mundo sensível, a criança e, consequentemente, a linguagem artística e os objetos museológicos.
A presente edição deste projeto, coordenada por João Lopes e com direção criativa de Luísa Abreu, desenrolou-se com visitas à coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e oficinas no espaço da sala de aula de cada uma das escolas, transformado especialmente para estes momentos.
Já a exposição “Pergunta ao Tempo” resulta de um processo de investigação e de criação artística sobre o património local, desenvolvido ao longo do presente ano letivo, podendo ser visitada na CDMG. Nesta sétima edição participaram 286 crianças e 14 professores/as dos 14 agrupamentos de escolas de Guimarães.
Este projeto artístico procura inspirar a descoberta de elementos patrimoniais locais, para a reinterpretação de cada um dos núcleos expositivos permanentes da Casa da Memória. Ao longo de um ano letivo, desenvolvem-se estratégias criativas de pesquisa, recolha e documentação do património cultural do território, na sua materialidade e imaterialidade, numa relação de proximidade com crianças, famílias, professores e comunidade local.
Desta experiência, com direção criativa de José Silva e Teresa Arêde e coordenação de Marta Silva, para além de visitas e oficinas, resulta esta exposição final, com criações que coabitam e dialogam com o próprio espaço museológico da Casa da Memória, que agora inclui os novos núcleos expositivos respetivos a cada uma das turmas.
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