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HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA: WORKSHOP NO HOSPITAL DE GUIMARÃES

Neste tipo de internamento o doente fica no seu domicílio e é acompanhado por equipas do hospital.

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Esta foi a segunda formação destinada aos hospitais e equipas instaladoras que manifestaram à Comissão da Reforma Hospitalar intenção em implementar projetos de Hospitalização Domiciliária, com base no quadro de contratualização e apoios à implementação definido pelo Ministério da Saúde. O primeiro Workshop foi realizado o mês passado no HGO, em Almada. No total já participaram nestas ações cerca de 100 profissionaisApesar do Ministério da Saúde prever admitir apenas 12 candidaturas para projetos de Hospitalização Domiciliária, quase todos os hospitais manifestaram interesse em participar nos Workshops promovidos pelo HGO e Hospital de Guimarães, motivo pelo qual se perspetiva que o Serviço Nacional de Saúde aposte fortemente nesta modalidade. Este modelo poderá para fazer face ao aumento das necessidades de internamento, devido ao aumento da população idosa (em consequência do aumento da esperança média de vida e da maior eficácia das terapêuticas utilizadas na doença crónica).

Neste tipo de internamento o doente fica no seu domicílio e é acompanhado por equipas do hospital. No mesmo dia em que o doente vai para casa recebe uma visita do enfermeiro e no dia seguinte a visita do médico. No domicílio fica um dossier com toda a informação necessária e o contacto de uma equipa do hospital de serviço 24 horas. O doente tem de ter um diagnóstico definitivo, não pode ser um doente para avaliação. Muitos dos casos em hospitalização domiciliária, que já se estão a fazer no HGO, são pneumonias e infeções urinárias que requeriam antibiótico intravenoso ou insuficiências cardíacas. No fundo, são doentes agudos que precisariam de ficar internados.

Duas das vantagens deste sistema são a redução do custo de internamento, duas a três vezes mais baixo que num internamento convencional, e a redução das infecções hospitalares por bactérias multirresistentes.

O programa da formação incluiu a apresentação da primeira experiência de hospitalização domiciliária, do HGO, em alternativa à hospitalização convencional e a experiência de hospitalização complementar de prestação de cuidados domiciliários do HSOG iniciada há mais de 2 anos.

Em um ano e meio de desenvolvimento da unidade, o HGO já internou em casa cerca de 400 doentes que teriam sido internados no próprio Hospital, num universo de cerca de 580 doentes elegíveis. A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) conta com grande satisfação e adesão dos utentes (superior a 90%), com a ajuda de familiares ou pessoas próximas (cuidadores). A evidência disponível indica ainda custo 37% inferior, menos complicações, e sem infeções contraídas nos hospitais.

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