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Hugo Ribeiro: “do ponto de vista da funcionalidade é uma desgraça, uma vergonha”

Na resposta, Domingos Bragança considerou que o conjunto de intervenções realizadas junto do nó de Silvares são de “grande qualidade”.

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O desnivelamento do nó de Silvares foi um dos assuntos levados à reunião de câmara desta semana.

Hugo Ribeiro, veredor eleito pela coligação Juntos por Guimarães, considerou que, “a obra até é bonita”, mas “do ponto de vista da funcionalidade é uma desgraça, uma vergonha”.

Foto: Rui Dias/Mais Guimarães

Hugo Ribeiro vai mais longe, dizendo que “se estivesse na pele dos engenheiros que elaboraram o projeto, a obra, eu corava de vergonha. Depois de todo o tempo que tivemos para a projetar, lançar a concurso, negociar com a Infraestruturas de Portugal, e investir ali 3,5 milhões de euros, e no fundo não se resolveu o problemática ali instalada é, de certa forma, curioso”, ironizou o vereador social democrata.

Tendo em conta ser “um problema que afeta muitos automobilistas que circulam naquela variante”, Hugo Ribeiro questionou Domingos Bragança sobre se este já efetuou diligências, junto da Infraestruturas de Portugal, tendo em vista a resolução do problema.

Enquanto que a situação não se resolve, Hugo Ribeiro sugeriu a colocação de painéis informativos, de modo a que quem pretender utilizar aquela via saiba, antecipadamente, o tempo que demorará a percorrê-la.

Foto: Eliseu Sampaio/Mais Guimarães

Na resposta, Domingos Bragança considerou que o conjunto de intervenções realizadas junto do nó de Silvares são de “grande qualidade”, referindo-se à ligação entre a rotunda do Pinheiro Manso e a rotunda de Mouril e desta à rotunda do Reboto, em Candoso S.Martinho, faltando solucionar “5% do problema”, com a anunciada abertura de um tramo da variante para a estrada nacional 206, evitando que os automobilistas que tenham intenção de se dirigirem para Vila Nova de Famalicão pela estrada nacional tenham de chegar à rotunda.

Esta foi uma solução apresentada ainda antes das eleições autárquicas de 26 de setembro e que “está dependente do proprietário do terreno” que, segundo Domingos Bragança, tem ambições “legitimas”, relativamente ao uso do terreno, para outros fins. Domingos Bragança acrescentou, aos jornalistas, que estão a decorrer as negociações e que, caso não haja entendimento com o proprietário e tenha que se avançar para um processo de expropriação, “demorará mais tempo” a solucionar o problema.

“Guimarães parece-me que está melhor que outras cidades”.

Domingos Bragança

“Quando vou a outras cidades, eu comparo, e faço este desafio: Visitem cidades da mesma dimensão e vejam se Guimarães até não está bem?”, desafiou o presidente da Câmara Municipal.

Domingos Bragança referiu ainda que, comparativamente com cidades da mesma dimensão “estamos bem, mas em termos absolutos, eu não gostava que houvesse qualquer estrangulamento, há muito a melhorar e é isso que estamos a fazer”.

A justificação para maiores estrangulamentos que se têm verificado está, segundo o edil, no facto de “no pós pandemia”, haver “um aumento brutal da utilização individual do automóvel, e causa problemas em horas de ponta, em todo o lado, não é só em Guimarães”.

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