IDENTIDADE E TRADIÇÃO CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS PARA AS GUALTERIANAS

"Temos que perceber como conseguir fazer com que as festas Gualterianas sejam a identidade de Guimarães, continuem a ser identitárias"

gualterianas destaque

O atual modelo das Festas da Cidade e Gualterianas foi esta tarde discutido na Plataforma das Artes. A sessão contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, da vice-presidente, Adelina Pinto, e também de 30 convidados. Manter as festas como identitárias do concelho foi uma das principais ideias discutidas.

“Temos que perceber como conseguir fazer com que as festas Gualterianas sejam a identidade de Guimarães, continuem a ser identitárias. Porque na prática Guimarães é conhecido nos concelhos limítrofes pelas festas da cidade e isso não podemos deixar morrer. Isso pode passar por um contributo com as associações, por um trabalho com as freguesias, convencendo as freguesias a estarem presentes e ao estarem presentes trazerem a população da sua própria freguesia”, explicou Adelina Paula Pinto no final da sessão. Para a vice-presidente do município, é importante que trazer todo o concelho até à cidade na altura da festa.

O envolvimento das associações locais, bem como das freguesias, foi um ponto forte do debate, com o município a defender que seria importante haver um maior envolvimento, até com vista a eliminar os espaços vazios que se têm verificado entre os vários pontos da cidade em que existe animação. Essa foi, conforme revelado, uma das principais críticas neste ano. “Uma área muito consensualizada foi de tentar fazer com que as associações sejam parte muito presente e que façam parte ativa dos eventos, nesta ligação com a tradição, com o perceber o que foram as Gualterianas. Pode ser muito importante que as associações tragam animação diferenciada. Outra ideia consensualizada e que também já tínhamos identificado tem a ver com a ideia do contínuo, não ter espaços vazios. Isso foi muito reportado este ano, até nas redes sociais”, revelou a vice-presidente.

Feira do livro, espaços de artesanato ou até animação de rua foram algumas das sugestões colocadas em cima da mesa precisamente para preencher esses espaços: “A ideia é criar um eixo da Igreja de São Gualter, Jardim da Alameda, Toural e até à Plataforma, talvez com artesanato, feiras do livro, barraquinhas de comida, com animações de rua. No fundo criar contínuos que levem as pessoas a percorrer toda a cidade e não sentirem esse vazio”.

Outra das principais críticas sentidas este ano esteve relacionada com a localização dos divertimentos, algo que Adelina Pinto admitiu ter também sido discutido. Para a vice-presidente, é importante haver a perceção de que as construções que se foram desenvolvendo na cidade não permitem a colocação dos divertimentos em qualquer local. “Foi muito discutida a questão dos entretenimentos na zona do teleférico, há um pensamento de que estão ali muito ostracizados mas também há uma comunhão em perceber que há ali muito entretenimentos que é difícil colocar noutro sítio da cidade. Há uma procura de outras soluções que obviamente não é fácil porque a cidade de hoje não é a de há 20 anos”, afirmou.

 

 

 

 

 

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