O Programa de Apoio à Redução Tarifária contempla quatro medidas, sendo que três delas são voltadas sobretudo para a comunidade estudantil. Para o vereador Monteiro de Castro, esta foi uma estratégia errada.

Guimarães dispôs de uma verba de 532.602 mil euros para aplicar nos transportes públicos, que optou por usar para reforçar algumas medidas já implementadas. No entanto, esta é uma posição que Monteiro de Castro considera não ser a mais correta.

“Há um apoio muito focado na população estudantil, um universo limitado da população. Das quatro medidas, três são para essa população. O objetivo central deste programa é o estimular o transporte coletivo, a pensar no ambiente. Já temos transportes coletivos a servir os jovens. O objetivo deveria ser direcionado para o universo da população vimaranense. Entendemos que o projeto deveria ter sido pensado de outra forma”, explicou o vereador da coligação.

Monteiro de Castro considera ainda que, e de acordo com o que seria a proposta, parte do valor deveria ser investido na melhoria dos serviços, algo que não aconteceu. “É dito na proposta que 60% deveria ser para redução tarifária, mas nós estamos a pegar praticamente na verba toda. 40% da verba deveria ser direcionada para aumento da oferta do serviço e extensão da rede. Dá-me impressão que não estamos a cumprir a proposta”, argumentou.

A vereadora Sofia Ferreira admite que as propostas vêm complementar o que está no terreno, afirmando considerar ser a elhor opção a tomar. “As propostas que trazemos visam complementar apoios que já estão no terreno, como tarifários da terceira idade. Estas medidas acrescentam algo aquilo que é uma política do município. O foco nos jovens prende-se com as políticas que temos voltadas para essa faixa etária. Estamos a dar um forte apoio ao transporte público e há, inclusive, a possibilidade de, no mês de Agosto, haver também comparticipação a 50% para os jovens, algo que não acontece”, assumiu a vereadora.