JSD Guimarães considera que “algo tem de ser alterado na gestão municipal”

O partido considera que o outdoor "dá voz ao pensamento da generalidade dos vimaranenses".

outdoor-com-barra

A JSD de Guimarães inaugurou um outdoor no centro da cidade berço, junto ao Centro Comercial Triângulo, esta manhã de sábado.

© Direitos Reservados

Partilhando da mesma opinião de António Magalhães, anterior presidente da Câmara Municipal de Guimarães pelo Partido Socialista, que afirmou recentemente que “Guimarães não tem acompanhado o crescimento de Famalicão, Braga e Barcelos”, a JSD afirma que este outdoor se trata de uma chamada de atenção para a forma como o executivo municipal gere o património vimaranense.

O partido considera que o outdoor “dá voz ao pensamento da generalidade dos vimaranenses”. “Algo está mal na gestão do nosso município e, através desta afirmação, que é de uma figura pública do partido socialista muito respeitada pelos vimaranenses, ficamos sem dúvidas de que algo tem de ser alterado na gestão municipal”, refere a JSD em comunicado às redações.

Esta visão do concelho é sustentada em dados comparativos com as cidades vizinhas, nomeadamente a população, a mobilidade, a capacidade de investimento e atratividade empresarial.

A JSD elenca que Guimarães perdeu população entre 2011 e 2021. Durante estes dez anos verificou-se uma redução de 0,8% de população, o que significa menos 1236 pessoas, enquanto que Braga aumentou a sua população em 6,5% que significa mais 11.839 habitantes. Também Vizela aumentou a sua população em 0,7%.

Relativamente à mobilidade, a JSD critica o facto de Guimarães ter deixado “passar ao lado o TGV, mais uma vez para Braga” e ter perdido o alfa pendular. No que à alta velocidade diz respeito, e com base no estudo que prevê que a ligação à alta velocidade através do BRT vá demorar pelo menos 50 minutos a
chegar de Guimarães a Braga, questionam: “Vão os vimaranenses ir de Guimarães para Braga para apanhar o TGV para Lisboa ou vão pegar no seu carro e vão para o Porto que está a 30 min para apanhar o TGV”?.

A este propósito mencionam ainda a aprovação de um milhão de euros para estudo e projeto em Guimarães, enquanto que em Braga foram 100 milhões aprovados para começar a obra.

Também a taxa de participação no IRS mereceu um parecer desfavorável, uma vez que Guimarães tem a taxa mais alta, de 5%, enquanto que Fafe tem 3%, Vizela 3,5%, Famalicão 4,5% e Braga 3,25%.

Relativamente à aprovação de investimentos para o PRR, a JSD também considera que “estamos atrás” já que Guimarães tem 121 milhões de euros aprovados, quando Famalicão tem 153 e Braga 215.

Em suma, o partido considera que “o executivo municipal não se pode orgulhar do seu trabalho nos últimos dez anos” e que desde 2013 que o concelho tem sacrificado o seu futuro em prol do desígnio
que o atual presidente da Câmara definiu: ser Capital Verde Europeia.

Apesar de esperar que “Guimarães consiga esse objetivo que depende de todos”, ressalva que “abandonar as restantes áreas da vida dos vimaranenses é um erro” e que “trabalho qualificado, crescimento da economia local e tornar Guimarães um concelho dinâmico são coisas que o executivo desconhece”.


PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES