LEI PROÍBE ABATE DE ANIMAIS COMO MEDIDA DE CONTROLO DA POPULAÇÃO

Câmara garante que a adoção foi sempre a prioridade como medida de controlo da população.

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Entrou em vigor na passada segunda-feira, 23 de setembro, a nova lei que proíbe o abate de animais como medida de controlo da população, nos canis municipais. Da parte da Câmara Municipal de Guimarães, o trabalho tem vindo a ser desenvolvido no sentido de sensibilizar a população para o não abandono.

“A Câmara Municipal, juntamente com a SPA de Guimarães (Sociedade Protetora dos Animais), entidade com a qual foi celebrado um protocolo de colaboração, têm promovido ações de sensibilização junto da população para o não abandono de animais de companhia e para os benefícios da esterilização de animais não destinados à criação”, informou o município ao Mais Guimarães. Como forma de ir de encontro às ações de sensibilização que apelam à esterilização, a Câmara colocou também em funcionamento uma nova sala de cirurgia: “Em Março de 2018 entrou em funcionamento uma sala de cirurgia no Centro de Recolha Oficial (CRO) de Guimarães, que permite a esterilização de todos os animais acolhidos nesse equipamento municipal, desde que se encontrem nas condições de saúde necessárias para o efeito”.

Relativamente à entrada em vigor da nova lei, que vem proibir o abate, o município garante que essa nunca foi uma primeira opção. “De salientar que o CRO de Guimarães, ao longo dos anos, deu sempre prioridade à adoção como medida de controlo da população e nunca o abate, bem como efetua ações de sensibilização com vista à detenção responsável, com registo na base de dados nacional em nome do adotante e vacinações, sempre antes da saída das respetivas instalações”, explicou a Câmara Municipal.

Entretanto, e segundo avançou o município, Guimarães vai também passar a contar com colónias para gatos: “De referir que a Câmara Municipal, através dos serviços veterinários e com a colaboração SPA de Guimarães, autorizou a manutenção em locais especialmente designados para o efeito de colónias de gatos, no âmbito de programa CED (Captura, Esterilização e Devolução) ao local de origem. Este plano de gestão de colónias, assegura que são prestados os cuidados de saúde e alimentação adequados, controlando as saídas ou entrada de novos animais ou quaisquer outros fatores que perturbem a estabilidade da colónia, a segurança e a tranquilidade pública”. • Joana Quintas

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