O treinador do Vitória, na antevisão do duelo da 13.ª jornada da I Liga, que se realizou esta quinta-feira na Academia do Vitória, explicou frontalmente o que o levou a permanecer em Guimarães, frisando o apoio da família em todo o processo, e garantindo que o seu contrato com o emblema vitoriano não foi reforçado financeiramente.

“Quando nós estamos ao serviço de uma instituição, é normal que os recursos humanos que servem essa instituição sejam contactados por outras instituições, para as servir. Quando isso acontece nós refletimos, analisamos e tomámos uma decisão. Há vários parâmetros que nós incluímos: a questão familiar, a questão financeira, a carreira e a instituição que representamos. Eu represento uma instituição que, hoje, a sua cidade comemora 17 anos de Património da UNESCO, que é constituída por uma larga margem social que a apoia, e que tem uma estrutura dentro dela que faz tudo para fazer evoluir o clube”.

“Em contrapartida estava uma instituição que me garantia um reforço financeiro bom para a família, mas quero esclarecer que, em família, e juntamente com a administração, que não seria a altura para sair”.

“Também quero deixar bem vincado que o que esteve bem vincado que o que esteve em conversa com a administração não foi o contrato que eu tenho com o Vitória, mas sim o convite do Reading. Nunca esteve em discussão a melhoria do meu contrato com o Vitória. Seu eu quisesse melhorar o meu contrato sairia do Vitória. O dinheiro não foi elemento decisivo para a minha tomada de decisão”.

“Sinto-me confortável porque tenho o apoio da administração, o carinho dos sócios, porque tenho um plantel que dá tudo todos os dias e porque quando trabalhamos de forma dedicada todos os dias, outras oportunidades irão surgir”.

Luís Castro revelou que, após a reunião com a administração da SAD vitoriana, ainda reuniu com a família, e aí sim tomou a decisão de permantecer na ciadade berço.