Mais de 20 mil escuteiros na comemoração do 100.º aniversário do Corpo Nacional de Escutas
A manhã de sábado começou com uma cerimónia comemorativa, que contou com a presença do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
Após meses de preparação chegou a data de comemoração do 100º aniversário do Corpo Nacional de Escutas. A festa do Centenário juntou, em Braga, cerca de 23 mil escuteiros, de todas as regiões do país, que assinalaram esta data na cidade que viu nascer o escutismo católico português.
A manhã de sábado, dia 27, começou com uma cerimónia protocolar comemorativa, que contou com a presença do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, que reconheceu a importância e relevância que o CNE tem na sociedade, como a “maior organização de juventude em Portugal, tem uma missão muito virtuosa, de promover a educação não formal e também promover o espírito de apoio à comunidade”. Acrescentou ainda que “uma grande percentagem dos líderes de hoje em Portugal, tiveram a sua primeira experiência de cidadania, em programas de voluntariado em instituições que promovem e vivem do voluntariado como o Corpo Nacional de Escutas”.
Em paralelo com as cerimónias protocolares, foram milhares os jovens a percorrem a cidade, a realizarem vários jogos associados ao imaginário da festa, a viverem o fórum 100 e a celebrarem este centenário. No imaginário da festa do centenário, os fundadores surgem como estrelas que conseguiram trazer a sua luz até à atualidade. Os escuteiros dos dias de hoje são convidados a questionarem-se se a sua luz também brilhará daqui a 100 anos.
A tarde foi dedicada à cerimónia de homenagem a Manuel Vieira de Matos, fundador do Escutismo Católico Português. O chefe nacional adjunto, Paulo Pinto, destacou que esta homenagem ao fundador do escutismo é também para “todos os dirigentes e ex-dirigentes do CNE, muitos no acampamento eterno. Durante este caminho, souberam estar à altura das suas responsabilidades e sempre com o sentido de serviço à juventude em Portugal”.
Em seguida, foi inaugurado o monumento do centenário, do escultor Paulo Neves. O chefe nacional, Ivo Faria, explicou que este monumento foi construído a partir da polipedestra, a base de trabalho da insígnia do centenário. A representação de cada tronco tem uma ligação ao escutismo: Fogueira, Flor de Lis, Tenda, Árvore, e um símbolo que representa a Comunidade. A espiral à volta dos troncos representa a corda, sinal de continuidade e da construção de um novo centenário.
Para Catarina Miranda, chefe regional de Braga, receber a festa do centenário na cidade que viu nascer o escutismo “é uma alegria muito grande, mas também é um compromisso e uma sensação de responsabilidade enorme porque de repente vêm 23 mil escuteiros para a região de Braga, é a maior atividade do CNE até hoje e, portanto, sentimos também aqui o peso da responsabilidade para que tudo corra bem”.
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