“Mautempo em Portugal” abre quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães
A quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães desdobra-se em dois anos, apresentando uma tetralogia operática original, composta, escrita e encenada por quatro compositores libretistas e encenadores portugueses contemporâneos.

A quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães desdobra-se em dois anos, apresentando uma tetralogia operática original, composta, escrita e encenada por quatro compositores libretistas e encenadores portugueses contemporâneos. O primeiro espetáculo a ser apresentado, “Mautempo em Portugal”, é já no próximo dia 22 de julho, no Centro Cultural de Vila Flor.

Esta será uma ópera na qual “se falará de liberdade e das relações musicais e políticas, ficcionadas, entre Marcos Portugal e Domingos Bomtempo, os dois principais compositores portugueses dos séculos XVIII e XIX”. Uma peça que “foi e será um desafio musical e cenográfico e técnico” e na qual, “desde a abertura até ao último ato, se falará de liberdade”.
Contará com a Orquestra do Norte, com direção de Fernando Marinho, e falará de “dois homens tentando decidir se o país de então avançaria mais com a monarquia e o seu absolutismo, ou com a maçonaria e o seu liberalismo”.
A ópera “Mautempo em Portugal” foi composta por Eurico Carrapatoso e o seu libreto escrito por Miguel Jesus.
Francisco Teixeira, diretor artístico do Festival de Canto Lírico de Guimarães, acredita que esta quinta edição “decorre de uma ideia muito especial e importante”, até porque, referiu, acontece por altura da comemoração dos 200 anos da Constituição de 1822 e da independência do Brasil, e dos 50 anos do 25 de Abril.
Pegando, assim, na ideia de celebrar a democracia e o constitucionalismo liberal, apresentam-se quatro obras originais, duas apresentadas em 2023 e duas em 2024, e que representam quatro Constituições: “1822 – Mau Tempo em Portugal”, “1911 – A Conspiração da Igualdade”, “1976 – A Evolução dos Cravos” e “2030 – A Nova Ordem”.
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