A atriz e encenadora Sara Barros Leitão terminou, 346 dias depois, a sua passagem pela direção artística do Teatro Oficina. Tal como estava previsto, a direção artística do Teatro Oficina mudará em 2023 e contará com um novo diretor artístico convidado. Ao que o Mais Guimarães apurou, o nome de Mickaël de Oliveira está em cima da mesa.

Mickael de Oliveira nasceu em 1984, em França, e vive em Portugal desde 1999. Co-fundou o Colectivo84 em 2009, estrutura na qual desenvolve o seu trabalho de escrita e de encenação. O seu percurso foi galardoado em 2007 com o Prémio Nova Dramaturgia Maria Matos (Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) com “O que é teu entregou aos mortais”, em 2009, e a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa / FUNARTE, Brasil) com o texto “Clitemnestra”.

É diretor artístico do projeto bianual “Encontros de Novas Dramaturgias Contemporâneas”, que procura promover a dramaturgia contemporânea portuguesa. Foi ainda professor assistente de Gestão Cultural e de Estudos Artísticos na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria e professor convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, e professor auxiliar convidado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Ao Mais Guimarães, fonte d’A Oficina garantiu que a pessoa que irá substituir Sara Barros Leitão em 2023 “já está escolhida e já há acordo com a pessoa que irá assumir essa função”. Não confirmando que se trata de Mickaël de Oliveira, disse que “é uma das pessoas que tem estado a colaborar na construção do programa da pós-graduação em Teatro da Universidade do Minho”.