MONTEIRO DE CASTRO CRÍTICO RELATIVAMENTE ÀS CONTAS DO MUNICÍPIO

O vereador do CDS, eleito pela coligação Juntos por Guimarães, é extremamente crítico relativamente à política de fiscal do Município.

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O vereador do CDS, eleito pela coligação Juntos por Guimarães, é extremamente crítico relativamente à política de fiscal do Município. Para Monteiro de Castro é surpreendente que depois de analisado o Relatório de Contas  Consolidado, ou seja, levando em linha de  conta as empresas participadas pela Câmara, como a Fraterna e Vitrus, entre outras, o resultado excedentário ainda aumente. “O resultado do Município era de 11 milhões de euros, levando em linha de conta todas as empresas participadas passa para 14 milhões”, explica o verador da coligação Juntos por Guimarães.O Município teve 111 milhões de euros de proveitos e 76 milhões de euros de despesas, gerando um resultado de 35 milhões de euros. Destes 35 milhões, 21 milhões foram gastos em amortizações. Dos 14 milhões de euros restantes, sete milhões foram usados para baixar a dívida do Município e outros sete passaram para a conta de gerência. Esta conta de gerência tem vindo a aumentar ao longo dos anos, de 29 milhões passou a 38 e a 46 milhões de euros.

“Não defendemos que o Município ande com a corda ao pescoço, mas que semeie mais. Esse semear passaria por baixar as taxas municipais, nomeadamente, o IMI e a derrama”, crítica Monteiro de Castro. O presidente da Câmara, Domingos Bragança, defende-se desta crítica, lançada durante a votação do Relatório de Contas Consolidado, na última reunião de Câmara, realizada em Vila Nova de Sande, afirmando que “as taxas em Guimarães estão em linha com aquilo que é praticado pelos outros municípios de quadrilátero”. Para o presidente a competitividade do concelho não passa pela política fiscal, mas sim por “criar o melhor contexto para o desenvolvimento, qualificar o território para que os empresários que querem crescer o façam em Guimarães e para os que vêem de fora digam que é aqui que querem localizar o seu investimento”.

Monteiro de Castro lembra que embora os municípios do quadrilátero tenham hoje uma política fiscal alinhada “tiveram em anos anteriores taxas muitos mais competitivas”. O vereador do CDS afirma, “Braga, Famalicão e Fafe tiveram taxas muito inferiores à nossa e Famalicão é, neste momento, o concelho que mais exporta”.

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