MUNICÍPIO PRETENDE MECENATO DAS EMPRESAS PARA ALARGAR PROJETO “ARTE COM MEMÓRIA”

Domingos Bragança defende que a vivência da cultura e arte, através de programas ocupacionais para seniores, deve assentar num projeto a abranger todo o território concelhio.

arte com memória destaque

O Município de Guimarães está a promover o projeto “Arte com Memória”, através da Fundação Castro Alves, que desenvolve 22 oficinas de cerâmica para idosos, na área da modelação cerâmica e de pintura da peça. O projeto contempla, nesta fase, uma instituição particular de solidariedade social sedeada na área territorial de cada uma das 11 Comissões Sociais Interfreguesias, priorizando as IPSS que desenvolvem ou colaboram com o programa Guimarães 65+.

O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, pretende “alargar este projeto a todas as instituições sociais que desejam aderir” e apontou, ainda, a vontade de “intensificar o número de jornadas” numa colaboração com a Fundação Castro Alves. “O projeto Arte com Memória é muito interessante porque permite às pessoas fazerem as suas próprias criações, resultado desta parceria com a Fundação Castro Alves, que contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos nossos seniores. Quero estender ainda às Instituições de Solidariedade Social e para tal podemos encontrar mecenato nas empresas, associado à área territorial das instituições, para apoiar estas iniciativas”, salientou Domingos Bragança, durante a visita a uma das sessões da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, que decorreu esta quinta-feira, no Lar Emídio Guerreiro.

Até ao momento decorreram oito sessões do projeto “Arte com Memória”, conferindo uma resposta “muito positiva” pelas instituições que já experimentaram e reconhecem a validade e qualidade do projeto. Segundo Bruno Silva, da Fundação Castro Alves, “as atividades de cerâmica artística, no âmbito do envelhecimento ativo, permitem trabalhar a componente motora e uma componente emotiva muito forte, uma vez que no final terão a possibilidade de apreciar uma peça que partiu de uma simples bola de barro. Os seniores fazem uma peça que regressa à Fundação para ser cozida e a mesma peça voltar a ser entregue ao idoso para a pintar e materializar da forma como entenderem, desde oferecerem aos seus filhos ou netos. Tem essa componente de trabalhar em conjunto, a pensarem e a sentirem-se úteis”, referiu Bruno Silva na sequência deste projeto piloto.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, Eduardo Leite, destacou o “empenho na implementação do projeto” nesta sessão que contou com ainda com as presenças da Vereadora da Ação Social, Paula Oliveira e do Provedor do Idoso, José Lopes.

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