NADA CORREU DE FEIÇÃO AO VITÓRIA, QUE ACABOU DERROTADO PELO RIO AVE
Vitorianos sofreram dois golos em dois minutos.

Jogo esteve interrompido durante oito minutos para analisar um alegado penalti para o Vitória. O Rio Ave foi mais feliz na partida e marcou dois golos em dois minutos.

Antecipava-se um jogo equilibrado, com ambas as equipas de olhos postos nas balizas. Vitória e Rio Ave entravam em campo com os mesmos pontos e uma filosofia de jogo comum, mas uma primeira parte incaracterística deixou os vila-condenses com uma vantagem de dois golos no marcador. O Vitória reagiu no segundo tempo, mas apenas conseguiu reduzir a desvantagem por intermédio de Tapsoba (2-1).
Quatro dias depois de ter falhado o acesso à final da Taça da Liga, o Vitória dava início à segunda volta do campeonato com a esperança de somar pontos importantes na tabela, mas isso acabou por não acontecer. A equipa de Ivo Vieira sofreu dois golos de rajada numa segunda metade do primeiro tempo onde tudo aconteceu ao conjunto vitoriano: de um possível penálti e expulsão para um jogador do Rio Ave, o jogo parou durante vários minutos e, momentos depois, os rioavistas chegam à vantagem no marcador.
Parecia uma primeira parte pobre em ocasiões, mas os últimos 20 minutos da partida ficaram marcados pelo que se jogou (e não jogou). O minuto 25’ viria a mudar a bitola da partida. É que o jogo esteve interrompido durante cerca de sete minutos para averiguar um possível penálti a favor do Vitória. O árbitro Hélder Malheiro aponta para a marca dos 11 metros por falta na área vila-condense e expulsa o lateral Matheus Reis por impedir Tapsoba de chegar à bola. No entanto, acabou por voltar atrás na decisão depois de ter sido alertado pelo VAR de um fora-de-jogo. Num enorme compasso de espera, Hélder Malheiro visiona o lance e decide: não há penálti (Tapsoba estava 10 centímetros adiantado) e, consequentemente, a expulsão fica sem efeito.
Sob cânticos nada simpáticos para a Liga, o jogo prosseguiu e foi o Rio Ave a ser feliz (e eficaz). A longa paragem afetou a equipa de Ivo Vieira e, no espaço de dois minutos, os rioavistas marcam por duas vezes em lances idênticos. Primeiro por intermédio de Diego Lopes (38’) e depois por Matheus Reis (40’). Ambos os golos surgem após duas jogadas de entendimento do ataque vila-condense. O Rio Ave passou de uma situação pouco abonatória – com um penalti contra e 65 minutos a jogar com dez elementos – para a liderança no marcador.
Mais um para Tapsoba
Até ao intervalo, o Vitória ainda ameaçou. Bonatini esteve perto de reduzir a desvantagem em duas ocasiões, mas o avançado não estava em dia sim. A segunda parte começou com o Vitória a pressionar um Rio Ave mais cauteloso. Ora através de remates de longe (Bonatini, aos 54’) ora na sequência de jogadas de entendimento (ninguém emendou um cruzamento de Rafa, aos 55’).
A jogar contra o relógio os vitorianos iam encostando o Rio Ave às cordas, mas sem conseguir chegar ao golo. Já com João Carlos Teixeira e João Pedro em campo, que renderam André André e Lucas Evangelista ao intervalo, o Vitória conseguiu chegar ao golo. Tapsoba, o central goleador, apontou o seu 9.º golo da temporada. O internacional pelo Burquina Faso fez de avançado ao responder da melhor forma a um cruzamento de Davidson
Numa noite chuvosa, que dificultou várias ações ofensivas, os 9.845 adeptos que marcaram presença no Afonso Henriques acreditavam, pelo menos, num empate. Mas o segundo golo não apareceu. Os rioavistas limitaram-se a defender e a explorar a profundidade no segundo tempo e foram jogando com o relógio.
O Vitória falhou o assalto ao 5.º lugar e foi ultrapassado pelo Rio Ave. No próximo domingo, os vitorianos visitam o Bessa, para defrontar o Boavista.
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