Nuno Ribeiro prometeu: Surpresas não faltaram no Multiusos de Guimarães

O Multiusos de Guimarães comemorou o 20.º aniversário e, depois das atuações de António Zambujo e de Ana Moura, foi a vez de Nuno Ribeiro se apresentar a Guimarães e encerrar os festejos.

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O Multiusos de Guimarães comemorou o 20.º aniversário e, depois das atuações de António Zambujo e de Ana Moura, foi a vez de Nuno Ribeiro se apresentar a Guimarães e encerrar os festejos.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Pouco depois de subir a palco, Nuno Ribeiro afirmou: “há tanto tempo que eu não sentia isto!” e, pedindo um aplauso para o Multiusos de Guimarães, agradeceu poder fazer parte das comemorações do 20.º aniversário desta sala de espetáculos. Num concerto que juntou várias cidades e gerações, não faltaram elogios para a “noite incrível” que estava a viver e, entre gritos e palmas do público, chamou a palco Rogg, que interpretou “Para Lá das Oito”.

O artista, que se destaca pela sua versatilidade e que afirmou estar rodeado de música desde muito cedo, trouxe “Canção do Engate”, de António Variações, ao palco vimaranense num momento que ficou marcado por juntar diferentes gerações. Ao Mais Guimarães, explicou que o pai lhe ensinou os primeiros acordes e fez com que ouvisse, “desde novo, muita música variada”.

Surpresas também não faltaram neste concerto que o fez sentir-se em casa. “Vai ser um concerto muito especial. Estou a preparar este espetáculo com muito carinho e vai ser a maior produção que fiz até hoje ao vivo”, avançou ao Mais Guimarães dias antes de entrar em palco. Prometeu e cumpriu. Mariana, irmã mais velha de Nuno Ribeiro e que “sempre cantou”, contou o músico, partilhou um dos momentos altos da noite com o irmão, interpretando “Tarde Demais”.

“Cantamos muitas vezes juntos mas desde que eu comecei a sério na música nunca mais cantamos. Hoje era o sítio ideal para cantarmos novamente”, confessou Nuno Ribeiro. Visivelmente emocionado pediu à irmã que ficasse “mais um bocadinho” e cantasse também com o público. “É um orgulho ver o meu irmão neste palco”, disse Mariana.

Depois de pôr o pavilhão Multiusos ao rubro com o seu single “Tu” e com “Use Somebody”, arriscou cantar um tema que pensou “muito se ia cantar ao vivo ou não” e, numa homenagem a Sara Carreira, pediu ao público que ligasse as luzes dos telemóveis. Na plateia, quase como estrelas, em silêncio, ouviu-se “Para Não Chorar”.

De surpresa, Nuno Ribeiro subiu novamente a palco e, sem que ninguém esperasse, nem a sua própria equipa, contou ter feito uma música, há uns dias, às 07h00. Para o cantor portuense, “uma das músicas mais bonitas” que escreveu. “Ainda não saiu mas vocês vão sentir”. Um refrão que, para já, apenas aquela plateia conhece: “Como é que eu posso dizer/A quem me dá tudo/Que a minha cabeça ainda vive outro lugar/Como é que eu posso dizer/A quem me dá tudo/Que um dia eu vou sair/E já não vou voltar”.

Confessou que, antes de entrar em palco foi espreitar às cortinas. “Dei um abraço ao meu manager. É tudo graças a vocês!”. Com a promessa de que “nas memórias da vida, vamo-nos encontrar”, Nuno Ribeiro deixou o Multiusos de Guimarães com “Nas Ondas do Mar”.

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