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O Vitória “começa a levantar-se para voltar a ocupar uma posição de relevo no futebol português”

Há exatamente um ano, o presidente do Vitória SC vencia as eleições, recolhendo 4.148 votos (62,5%).

Miguel-Cardoso

António Miguel Cardoso foi eleito presidente do Vitória SC a 5 de março de 2022. Cumpridos 12 meses, garante não abdicar deste “importante desafio”.

© Joana Meneses / Mais Guimarães

Há exatamente um ano, o presidente do Vitória SC vencia as eleições, recolhendo 4.148 votos (62,5%) dos 6.637 votos contabilizados, impondo-se aos candidatos Miguel Pinto Lisboa, com 1.243 votos (18,7%), e Alex Costa, com 1.161 votos (17,5%).

Rosto principal da lista “Mais Vitória”, António Miguel Cardoso tinha como metas prioritárias a redução do orçamento para o futebol profissional e a superação dos sétimos lugares de 2019/20 e 2020/21.

Numa nota colocada no site oficial do clube, o atual presidente diz que ter havido uma “mudança de rumo” com uma “nova cultura desportiva, maior critério nas contratações e maior coordenação entre as equipas técnicas”, emergindo dessa aposta Moreno Teixeira, o ex-treinador da equipa B, promovido à equipa principal no verão passado, por “pura escolha do líder do clube”.

Segundo António Miguel Cardoso, a classificação atual da equipa “não deixa margem para dúvidas”: sendo “uma das equipas mais jovens do campeonato”, o Vitória SC posiciona-se nos lugares cimeiros nesta segunda volta.

O líder vitoriano destaca também o trabalho da direção do clube, que “tratou de assegurar como parceiro o V Sports”, detido pelo multimilionário egípcio Nassef Sawiris, proprietário do Aston Villa, da Premier League, e detentor de quase 6% das ações da Adidas e de 5% da empresa Madison Square Garden Sports, proprietária das equipas New York Knicks (NBA) e New York Rangers (hóquei no gelo).

© Direitos Reservados

Numa das assembleias gerais mais participadas dos últimos anos, que decorreu na passada sexta-feira, dia 03, os sócios do clube aprovaram, por larga maioria, a venda de 46% das ações da Vitória SC ao referido fundo e António Miguel Cardoso tem a “clara noção de que esse passo será meio caminho andado para o clube se tornar mais forte no plano financeiro e os seus ativos se valorizarem”.

António Miguel Cardoso faz um balanço positivo deste primeiro ano de mandato. “Encontrámos o clube numa situação muito difícil, sem grandes fontes de rendimento. Havia uma série de dívidas para pagar, a começar pelo pagamento das ações de Mário Ferreira, e a anterior direção já havia gasto os 20 milhões de euros antecipados em receitas televisivas e, por isso, tivemos de negociar passes de alguns jogadores, aliviando ao mesmo tempo a folha salarial das equipas profissionais”.

Graças à entrada do novo parceiro do Vitória SC, diz ainda, e que “mereceu ampla aprovação da parte dos associados, poderemos manter a maioria dos nossos atletas e fazer face a obras indispensáveis na nossa Academia e no Estádio D. Afonso Henriques. Aos poucos, o clube começa a levantar-se para voltar a ocupar uma posição de relevo no futebol português, e até na Europa, e não ficaremos por aqui”, prometeu. 

Foi um ano em cheio, “recheado de importantes conquistas, a todos os níveis”, e o presidente do Vitória SC não se dá por satisfeito. “Não abdico deste importante desafio, quero elevar bem alto o nome e o símbolo deste clube”.

“É essa a minha missão”, referiu, dando conta de um clube organizado em todos os setores. “Uma das minhas preocupações era estruturar o Vitória SC e, nesse sentido, foi constituído um organograma muito concreto, que será, por certo, uma mais-valia para as futuras direções, quando a minha já não estiver em funções. O Vitória SC está agora muito mais estruturado, com os departamentos articulados e a servirem melhor o clube”, terminou.

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