Obras no centro das Taipas vão “mudar o coração da vila”
No dia 20 de outubro de 2020 arrancaram as obras de requalificação do Centro Cívico da vila das Caldas das Taipas, com um prazo de execução previsto de dois anos, ou seja, até 2022.
No dia 20 de outubro de 2020 arrancaram as obras de requalificação do Centro Cívico da vila das Caldas das Taipas, com um prazo de execução previsto de dois anos, ou seja, até 2022.
O projeto prevê que o novo Centro Cívico de Caldelas (Caldas das Taipas) deva recuperar a importância do recurso hídrico preexistente, nomeadamente o rio Ave e a Ribeira da Canhota, assim como o seu papel estruturante na caracterização do espaço.
Para o presidente da Junta de Freguesia, Luís Soares, “esta é uma intervenção importante que vai mudar o coração da Vila das Taipas, mas também é uma intervenção sensível pois alterará algumas rotinas, pelo que a Junta de Freguesia procurará, por um lado, ajudar à perceção pública da intervenção, e por outro, ser a voz das questões colocadas pelos moradores e comerciantes no decorrer da intervenção”.
Esta requalificação apresenta um conjunto de premissas relativas à mobilidade pedonal, à sensibilidade ecológica e ao património. O programa define um centro composto pela configuração de novos espaços que promovem um conjunto de percursos e articulam novas relações entre os equipamentos de proximidade, localizados no próprio centro (Junta de Freguesia, Centro Pastoral, Igreja Matriz, antigo Mercado, Banhos Novos e Velhos) ou numa área de influência mais alargada (Escola Secundária, Feira, Parque das Taipas, rio Ave, entre outros).
“Esta é uma zona onde é conhecida a existência de ruínas romanas e que tornam Caldas das Taipas uma zona relevante nesta matéria”, lê-se num comunicado emitido pela Junta de Freguesia de Caldelas. Nesse sentido, a Câmara Municipal de Guimarães procedeu à contratação de serviços no âmbito de sondagens prévias de arqueologia para a requalificação da área central da vila das Taipas. Esta medida tem como fundamento a preservação do património arqueológico, com o acompanhamento da empreitada por uma equipa especializada.
Após a realização de sondagens prévias, nos 300 quadrados de área de escavação arqueológica, em diferentes pontos da zona classificada como sensível, junto aos Banhos Velhos, o relatório foi remetido às entidades competentes.
O Município de Guimarães assegurará a continuidade do trabalho de acompanhamento arqueológico na empreitada de requalificação do centro cívico das Caldas das Taipas até ao final da empreitada.
O projeto de requalificação do centro das Taipas é da autoria do Centro de Estudos da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e tem um valor de 4,7 milhões de euros.
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