A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que “a difícil decisão de não ter esse ajuntamento familiar é a aposta mais segura” no Natal. “Infelizmente não há risco zero nesta situação”, alertou Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS.

“Principalmente durante as festas, principalmente durante aniversários, principalmente nestas celebrações familiares, queremos mesmo estar com a família”, o que torna a decisão “difícil”.
Michael Ryan da OMS referiu que “se houver uma transmissão comunitária significativa no vosso país, e não tiverem a estrutura de saúde pública necessária para rastrear, isolar, e colocar em quarentena os contactos, uma maior abertura resultará num aumento de transmissão”.
A OMS referiu ainda que cabe aos Governos ponderar os benefícios económicos e sociais de abrandar as restrições durante o período de festas, e que “cada pessoa terá de avaliar se quer colocar familiares vulneráveis em risco”.