Oposição pede mais transparência na contratação de pessoal pela Câmara

A Câmara Municipal de Guimarães vai lançar concursos públicos que visam recrutar 170 pessoas nas mais diversas áreas.

© Mais Guimarães

Vânia Dias da Silva, vereadora da coligação “Juntos por Guimarães”, quis saber, na reunião do Executivo, qual a necessidade e que lugares estão em causa, à parte dos 30 de assistentes operacionais e 10 da Polícia Municipal. “Os outros 130 são para onde? O que estará aqui em causa, entre recrutamentos em curso, novos recrutamentos e comissões de serviço, é o aumento de cerca de 10% do pessoal”, disse, depois de referir que, apesar de a questão ter sido lançada, “o senhor presidente não soube ou eximiu-se de responder”.

O presidente da Câmara de Guimarães deu conta que há a necessidade de dar resposta qualificada às delegações de competências. Mas não só. “Também, por exemplo, na fiscalização sucessiva. A nova lei do urbanismo, chamada simplex, que não é tão simples quanto isso, diz que, com autorização de um arquiteto externo, se pode avançar para construção, com licença de autorização. Mas a lei também diz que tem de haver fiscalização sucessiva, ou seja, a obra começa, mas a Câmara tem de verificar se o que está a ser feito, é de acordo com o projeto apresentado. Por isso precisamos de arquitetos, engenheiros, na nova realidade”.

Na Proteção Civil, o autarca afirma que “já não é suficiente ter uma ou duas pessoas”. “Agora precisamos de um corpo de trabalho que inclua engenheiros e arquitetos para verificarem dentro das possibilidades, aquilo que está a acontecer. A Polícia Municipal igual, é muito administrativa, mas é importante. Precisamos de agentes, 24 horas por dia, todos os dias da semana e temos de revezá-los”, justificou.

Depois, a questão das aposentações, neste caso no que toca a assistentes operacionais das escolas. “Saem pessoas para a reforma, precisamos atempadamente de criar lugares para os substituir. Ainda haverá concurso, isto leva o seu tempo e temos de trabalhar antecipadamente”, disse o edil.

Mas Vânia Dias da Silva diz que a oposição estranha. “Não conseguimos perceber se as pessoas são necessárias, imaginamos que sim, mas gostávamos de perceber melhor esta questão”. Acusa a autarquia de falta de planeamento que lhe parece “gritante”: “É pelo menos a terceira ou a quarta vez que neste mandato que o Mapa de Pessoal é alterado e alargado e constantemente vamos assistindo a alterações de pastas aqui e ali”.

A proposta de alteração ao Mapa de Pessoal foi aprovada por unanimidade.

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