“Orpheu” sobe a palco no Dia Mundial da Dança

No próximo dia 29 de abril, Dia Mundial da Dança, pelas 21h30, o grande auditório do Centro Cultural Vila Flor recebe “Orpheu”, de Pedro Ramos.

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“Orpheu” surge na sequência do legado estético desenvolvido nas últimas criações da Ordem do O, em que se explorou o cruzamento da dança com diferentes vertentes artísticas. Neste projeto, pretendem acrescentar a música, enquanto composição sonora não convencional, para a criação de uma Ópera, que pretende explorar uma aproximação às estéticas e linguagens contemporâneas.

Nesta peça, o público emerge dos confins da ancestralidade, “vislumbrando a matéria original”. “Como uma brecha no desconhecido, o mito do divino cantor grego encaminha-nos para o grande enigma do universo, com os seus infinitos ciclos de transformação, onde a vida e a morte se abraçam, na celebração última do amor”, lê-se na sinopse.

Através da dança e da composição musical electrónica, juntam-se à figura e história de Orpheu, outras proto-narrativas corográfico-sonoras que emergem das suas cosmogonias, bem como da “teia dourada do poema” de onde ressoam as palavras de Hélia Correia. O seu encontro com Eurídice será o despertar da razão e da união do tempo presente e ausente, numa espécie de jogo caleidoscópico, de sonhos dentro de sonhos.

“Orpheu” reúne um elenco de sete intérpretes, das áreas da dança, teatro e música, partindo da prática exploratória do corpo, na sua relação com o texto e paisagens sonoras, para enquanto objeto, experimentar o conceito originário de Ópera, no sentido de espetáculo total, que cruza e reúne diversas artes num mesmo palco.

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