PAÇO DOS DUQUES E CASTELO “NA LIDERANÇA” DOS MONUMENTOS “MAIS VISITADOS DO PAÍS”
É um recorde. A informação é avançada pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), que gere, entre outros, os dois “icónicos monumentos”.

Informação é avançada pela DRCN e diz respeito aos números de 2019. O Paço dos Duques registou um aumento de 10% nas visitas, comparando com os dados de 2018. O balanço também é positivo para o Castelo de Guimarães, com mais 8,9% de entradas.

O Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães “posicionam-se na liderança dos mais visitados do país”. E é, também, um recorde. A informação é avançada pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), que gere, entre outros, os dois “icónicos monumentos”. Em 2019, quase meio milhão de pessoas passou pelo Paço dos Duques de Bragança, de acordo com os dados pela direção do Paço dos Duques: ao todo, entre turistas nacionais e estrangeiros, estiveram 463.607 pessoas na antiga casa senhorial. Isso quer dizer que, comparando com os números de 2019, registou-se um aumento de 10% nas visitas. Do total, quase 169 mil visitantes eram turistas nacionais, ao passo que cerca de 295 mil vieram do estrangeiro para conhecer o Paço dos Duques.
E como o Monte Latito oferece a possibilidade de se viajar por vários séculos, os dados do Castelo de Guimarães não deixam de contribuir para o aumento de visitantes: em 2018, ao todo, foram 343.738. No ano de 2019, o número subiu para 374.513 — um crescimento de 8,9%. Os turistas estrangeiros continuam em peso: foram mais de 240 mil os que passaram pelo monumento que representa a fundação do país. Quanto a portugueses, os dados apontam para mais de 133 mil.
Quem mais visita os dois monumentos são os “vizinhos”: mais de 89 mil turistas espanhóis passaram pelo Paço dos Duques em 2019. Já quanto ao Castelo de Guimarães, foram mais de 75 mil as visitas registadas. Seguem-se-lhes os brasileiros, com menor disparidade entre às entradas em ambos os monumentos: passaram mais de 67 mil em cada um. A fechar o pódio encontram-se os franceses: cerca de 55 mil viajaram pelos muitos espaços do Paço dos Duques, tendo mais de 33 mil visitado também o Castelo.
Quanto aos portugueses, diz Flávio Vieira, técnico superior no Paço dos Duque de Bragança, não há “forma de saber de que distrito são oriundos”. A faixa etária “é também algo difícil de descortinar”. Já no que concerne a altura do ano em que mais visitas são registadas, o técnico aponta para os meses de verão e o mês da Páscoa. O valor mais alto de visitas registado pelo Paço dos Duques é do mês de agosto, quando 72.764 turistas escolheram entrar pela casa senhorial adentro. Os meses mais baixos são os de janeiro e fevereiro (19.095 e 17.081, respetivamente). O mesmo observa-se no Castelo, que registou, nesses meses, 16.999 e 17.059 visitantes. O mês com maior número de turistas foi também o de agosto, com mais de 63 mil.
“As pessoas vêm cá por todos os canais”
A diretora do Paço dos Duques, Museu Alberto Sampaio e Castelo de Guimarães, Isabel Fernandes, confessa que “não há estratégia” para colocar os dois monumentos no topo dos mais visitados do país. “São ambos monumentos nacionais e símbolos, estão em todos os guias turísticos. As pessoas vêm cá por todos os canais”, explica. Para Isabel Fernandes, os números refletem “a presença [dos dois monumentos] em circuitos internacionais e a descoberta que os estrangeiros têm feito sobre Portugal”. A diretora explica que os turistas escolhem o Paço dos Duques “para visitar o edifício” e, depois, acabam por ir ao Castelo. Parágrafo
Um dos maiores focos da equipa recai sobre as escolas: “Fazemos para que o Paço dos Duque e o Castelo de Guimarães sejam visitados pelas escolas. Temos desenvolvido trabalho com materiais pedagógicos, por exemplo.” E os pequenos turistas vêm de muito lado: entre Vila Real, Porto ou Braga, os alunos de outros distritos representam quase 60 mil dos visitantes, dez vezes mais do que os visitantes das escolas do concelho.
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