PCP denuncia falta de aumentos salariais na empresa MAFIL, em Fermentões
O PCP considera que a empresa sediada em Fermentões, oferece salários baixos aos seus colaboradores, quando comparada com outras empresas do mesmo setor. Desta forma, o partido político questionou o Governo acerca das medidas que serão implementadas para "respeitar os direitos dos trabalhadores".
O PCP considera que a MAFIL, sediada em Fermentões, Guimarães, oferece salários baixos aos seus colaboradores, quando comparada com outras empresas do mesmo setor. Desta forma, o partido político questiona o Governo acerca das medidas que serão implementadas para “respeitar os direitos dos trabalhadores”.
O PCP adianta que, desde 2016, “a tabela salarial da MAFIL corresponde ao salário mínimo nacional, contrariamente ao que acontece em todas as outras empresas do setor, que, diga-se, têm salários baixos”, lê-se no comunicado enviado pelo partido.
“Em 2003, o diferencial do salário na MAFIL face ao salário mínimo nacional era de 163,30 euros, pelo que hoje o seu salário deveria ser no mínimo de 863,10 euros, mas a empresa paga o valor correspondente ao salário mínimo nacional”, acrescenta.
O partido comunista avança que o salário oferecido pela empresa “não traduz apenas exploração acrescida, mas uma discriminação inaceitável”, bem como “o desrespeito pelo seu trabalho em décadas na empresa”.
Os colaboradores fazem greve durante uma hora às sextas-feiras há vários meses na porta da MAFIL. O PCP sublinha que “da parte da entidade patronal, não houve sequer uma palavra aos trabalhadores, nem qualquer diálogo com os seus representantes.
Desta forma, o partido questiona o Governo se tem conhecimento desta situação, bem como as medidas que serão tomadas a respeito dos trabalhadores.
A MAFIL é uma empresa de cutelaria que tem “forte presença nos principais mercados mundiais, à mesa de hotéis e restaurantes de luxo”, assume a empresa.
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