PCP diz que comportamento da Misericórdia “não é aceitável e tem que ser travado”
Numa série de perguntas remetidas a Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República, questiona o Governo sobre as medidas que vai tomar para garantir o “cabal cumprimento” de todos os direitos dos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães.
Numa série de perguntas remetidas a Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República, questiona o Governo sobre as medidas que vai tomar para garantir o “cabal cumprimento” de todos os direitos dos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, “incluindo o direito à greve”.
No documento pode ser-se que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal/CGTPIN, em causa está o Acordo de Empresa, “cuja negociação de arrasta há mais de 2 anos sem que haja resposta da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, a urgência do aumento de salários e diuturnidades, a regulação dos horários de trabalho, o fim dos vínculos precários, a defesa da liberdade sindical dentro da instituição e o fim da repressão laboral que tem fustigado os trabalhadores”, que decidiram avançar para uma greve na defesa dos seus direitos.
Segundo a deputada do PCP, os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães têm estado a desenvolver várias ações reivindicativas na “defesa de melhores condições de trabalho, considerando o significativo agravamento e degradação das mesmas desde o início do surto epidémico”.
Ao Grupo Parlamentar do PCP chegou também a informação que perante o processo reivindicativo e de luta destes trabalhadores, “a administração da Santa Casa de Guimarães respondeu movendo dezenas de processos disciplinares indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente em contexto de epidemia, numa atitude de chantagem pressão e perseguição destes trabalhadores”.
Para o PCP este comportamento persecutório sobre os trabalhadores “não é aceitável e tem que ser travado”.
Os comunistas perguntam ainda ao Governo sobre as ações de fiscalização que foram levadas a cabo pela ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) a esta instituição nos últimos três anos e quais os resultados das mesmas.
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