Pedro Nuno Santos em Guimarães: “Vamos ganhar estas eleições porque eles governam mal”
"O povo não esquece, dia 18 é no PS" ouviu-se na arruada socialista em Guimarães, no domingo, dia 04, que antecedeu o comício de Pedro Nuno Santos no Teatro Jordão.

© Helena Lopes / Mais Guimarães
No primeiro dia da Campanha Eleitoral para as Legislativas de 18 de maio, o secretário-geral do PS esteve na cidade-berço. Ricardo Costa, presidente da concelhia do PS e candidato à Câmara Municipal, Domingos Bragança, atual presidente da Câmara, bem como José Luís Carneiro, número um da lista pelo distrito, e Paulo Lopes Silva, indicado por Guimarães para deputado e número quatro pelo distrito, foram algumas das figuras do partido que estiveram presentes.
Apesar da chuva, algumas centenas de militantes receberam em Guimarães Pedro Nuno Santos que procedeu a um curto percurso até ao Teatro Jordão que foi pequeno para acolher todos os que quiseram assistir ao comício do socialista. “Foi apenas por responsabilidades deles, do atual Governo, que vamos para eleições agora, mas chegados aqui a umas eleições que não desejámos, nós vamos ganhar”, disse o candidato do PS. “Pelos homens e mulheres deste país que trabalham sol a sol, para sustentarem as suas famílias é para esses que este partido foi criado, pelas mulheres que lutam para terem o seu espaço na sociedade, que trabalham fora e dentro de casa”.
Referiu-se depois “a todos os jovens e não só a alguns”. “Os mais velhos que se habituaram a ter no PS um posto de abrigo, um refúgio de abrigo, respeito e segurança, o PS cuida, respeita os mais velhos”, disse Pedro Nuno Santos, adiantando adianta que o PS “governa para todos e não só para uma minoria. “Não evocamos a classe média para depois governar para a elite e para uma minoria dos portugueses, as medidas que tomamos, são para todos”.
Referiu-se depois aos impostos: “Quando reduzimos impostos, não o fazemos para as empresas que ganham mais, reduzimos os impostos que todo o povo paga quando vai aos supermercados, baixamos o IVA para zero”. “Paga-se muito em tudo em Portugal, são estes impostos que queremos reduzir, que queremos baixar”. Pedro Nuno Santos falou ainda da habitação, um problema que vem já do passado socialistas, afirmando que, se há um ano o cenário não era animador, atualmente diz que não é melhor: “Hoje, as casas estão bem mais caras do que estavam há um ano, as medidas que a AD – Aliança Democrática – tomou, acabaram por agravar o problema”.
O candidato a primeiro Ministro pelo PS disse aos presentes no Teatro Jordão que houve uma interrupção do trabalho que vinha sendo feito pelos socialistas, afirmando que a tarefa do PS “está longe de estar acabada”. Acusa a AD de não estar a melhor o país e chamou a Economia como exemplo: “Quando deixámos o Governo a Economia estava a crescer 2,6%, e no último ano, esse crescimento baixou para 1,9% e nos primeiros três meses deste ano nem sequer está a crescer”. Abordou também “os problemas na Saúde, que a AD prometeu resolver e acabou por agravar um ano depois”.
“Vamos ganhar estas eleições porque eles governam mal e temos as soluções e equipa com competência e experiência para resolver os problemas que eles não conseguiram resolver”, disse Pedro Nuno Santos, voltando a falar da “seriedade que é importante reconhecer num líder”. Finalizou afirmando seguir viagem para Lisboa “de coração cheio pela forma como aqui me receberam”.