Pedro Teixeira Santos: “Não surpreende que os jovens vimaranenses escolham outras paragens para viver”

A Iniciativa Liberal votou negativamente o Plano e Orçamento para 2022 levado a votação pelo executivo do Partido Socialista na 34.ª sessão da Assembleia Municipal de Guimarães.

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A Iniciativa Liberal votou negativamente o Plano e Orçamento para 2022 levado a votação pelo executivo do Partido Socialista na 34.ª sessão da Assembleia Municipal de Guimarães.

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Em duas intervenções, o deputado liberal vimaranense Pedro Teixeira Santos vincou as posições da Iniciativa Liberal relativamente à falta de estratégia do município na captação de investimento, assim como a preocupação pela clara tendência de perda de população no concelho. “Saudamos naturalmente as preocupações com a coesão social e a continuidade dos apoios sociais para a população mais vulnerável, bem como as prioridades à habitação e às necessárias alterações ao plano diretor municipal”, afirmou o deputado. “No entanto, é com preocupação que constatamos a ausência de uma estratégia de investimento que potencie o fator multiplicador da criação de riqueza”, continuou, acrescentando que “sem uma clara e efetiva criação de riqueza, não haverá consumo de cultura, e qualquer política de coesão social acabará por se tornar insustentável”.

Na área da fiscalidade, Pedro Teixeira Santos elencou os fatores que a Iniciativa Liberal considera tornarem Guimarães numa autêntica “ilha da fiscalidade máxima”. O deputado apontou o exemplo dos concelhos vizinhos de Braga, Famalicão, Vizela e Fafe, que optam por aplicar taxas de participação no IRS reduzidas para os seus munícipes, para ilustrar o facto de “Guimarães escolher ser uma exceção pela negativa, mantendo a taxa máxima de 5%”. Aponta ainda ao IRC e ao IMI, em relação aos quais a Iniciativa Liberal considera igualmente haver uma “penalização excessiva dos vimaranenses”.

“Não surpreende, perante estas escolhas, que os jovens vimaranenses escolham outras paragens para viver e para constituir família como, infelizmente, os últimos dados têm demonstrado”, frisou, numa referência aos dados dos Censos 2021, que apresentam Guimarães como o município do Quadrilátero que mais população jovem perdeu no período em análise. “Talvez nos visitem ao fim de semana, e certamente virão às Nicolinas, mas as suas vidas, os seus empregos, a escola dos filhos, o seu consumo, os seus negócios e os seus impostos estarão em Famalicão, em Braga, no Porto, ou noutra cidade qualquer, porque Guimarães escolheu que as prioridades eram outras”, rematou.

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