Pevidém tem vindo a somar anos de tradição desportiva nas mais diversas modalidades. Tendo sido o primeiro campeão nacional de futebol feminino, este é precisamente um dos objetivos de futuro apontados por Rui Machado, presidente do Pevidém SC.

No âmbito da nova rubrica “Indo eu, indo eu…”, o dirigente fez saber que pretende “reativar o futebol feminino, pelo menos um escalão”, algo que ainda não foi possível devido a “limitações de condições a nível de infraestrutura”. Isso tem-se, aliás, refletivo no número de atletas captado pelo clube. “Temos perdido muitos atletas porque não conseguimos oferecer aos miúdos da terra as condições que outros clubes vizinhos oferecem, até a nível de projeção não são da nossa igualha”, admite Rui Machado.

Apesar de ainda só ter futebol, que se pretende que regresse aos campeonatos nacionais não profissionais, há a intenção de tornar o clube “mais eclético com outras modalidades”, o que também traria outra dimensão ao Pevidém SC, especialmente ao nível do número de atletas.

A seu ver, o facto de não terem conseguido formar um escalão de juniores de futebol é sintomático das carências do clube. “Estamos numa fase de sustentação daquilo que é um clube como o Pevidém, que tem óbvias limitações em termos de respalde social para poder almejar muito mais do que aquilo que já tem vindo a fazer”, referiu.

Ainda assim, para concretizar os objetivos apontados, confirma que terá que “ter apoio de outras pessoas” e que “a Vila terá de se unir ao clube”. “O passo seguinte que é transformar o clube em sociedade desportiva” de forma a alcançar aquilo que dificilmente seria possível num “modelo associativo puro e duro”.

A nível de infraestruturas, admite que “não há muito por onde crescer, uma vez que toda a envolvência do campo é habitacional”. Nesse sentido, transmitiu que tem estado em contacto com a Câmara Municipal, sem a qual “será impossível fazer seja o que for”.

Após aplicação da verba cedida em 2021 para melhoramentos ao nível da iluminação, o passo seguinte é proporcionar mais conforto aos adeptos, com a construção de “casas de banho dignas para recebermos todos aqueles que nos vierem visitar”.

Apesar de reconhecer que sente cada vez mais o calor dos adeptos, o dirigente considera que estes ainda são poucos para a realidade da Vila, comparativamente com “outras freguesias do concelho onde se sente mais o fervor clubístico pelo clube da terra”.

“Nós de Guimarães deveríamos ser todos orgulhosamente vitorianos e, depois disso, deveríamos ser todos do clube da nossa freguesia. Nesse âmbito, Pevidém ainda está aquém daquilo que seria desejável”, finalizou Rui Machado, deixando o desafio a que a comunidade se una em torno do Pevidém SC.